REFLEXÃO

Fred e Boca Rosa: roxo em enxoval de filho: 'Gênero não importava'

A irmã dele é assumidamente não-binária: 'porque celebrar o gênero?'

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Mirella Martins

Publicado em 07/08/2021 às 10:50 | Atualizado em 07/08/2021 às 11:30
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Há 22 dias, a vida de Bianca Andrade - aka Boca Rosa - e apresentador do canal do Youtube Fred mudou completamente com a chegada de Cris. Neste início, tudo muito difícil e compartilhado já que é o primogênito do casal. 

“Ninguém alerta o suficiente sobre a dificuldade desses primeiros dias. É uma experiência intensa tanto em amor quanto em esforço, porque a criança demanda muita atenção. Eu tenho acordado bastante de madrugada para ficar com o Cris e também para preservar algumas horas de descanso da Bianca, porque ela fica muito desgastada por causa da amamentação. Ainda bem que estão tendo os Jogos Olímpicos de Tóquio, então eu sempre tenho algo para assistir enquanto dou umas voltas pela casa com meu filho (risos)”, contou ao Extra.

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Para conseguir superar o puerpério, há uma força tarefa e sobretudo a ajuda da mãe de Bianca. “A vovó (Mônica Andrade, mãe de Bianca, que tem passado um tempo com o casal) brinca dizendo que Cris reconhece a minha voz porque eu falava muito com ele quando ainda estava na barriga da Bianca. Acho incrível como um pedacinho de gente sabe quem você é... Quando Cris está chorando, eu falo e dá para perceber que ele dá até uma acalmadinha”.

“Óbvio que o Cris é uma das minhas prioridades. Mas, atualmente, minha maior prioridade é a Bianca. Como o bebê demanda cem por cento do tempo dela, o desgaste físico e mental é grande. Eu quero que ela esteja bem porque, assim, ele também vai estar. Quando tenho oportunidade, deixo o Cris com a vovó ou com a babá e a levo para outro cômodo. Cheguei até a levá-la para jantar porque ela estava precisando sair desse universo por conta do cansaço. Foi um momento para ela respirar”.

 

GÊNERO

 

“Decidimos que o enxoval do Cris seria lilás no chá de revelação dele (realizado em fevereiro no Maracanã). Minha irmã é uma pessoa não-binária e, quando contei a vontade de fazer essa celebração, fui questionado: ‘Por que vai celebrar o gênero? Por que não celebrar só a pessoa?’. Resolvemos, então, usar a cor roxa, que é a mistura do azul e rosa, porque não faria diferença se o Cris fosse menino ou menina. Não importaria o gênero dele.”.



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