Brandon Flowers, dos Killers, pop, previsível, e ótimo.
Publicado em 24/05/2015 às 17:12
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Brandon Flowers, o vocalista da The Killers, uma das bandas americanas de maior sucesso das duas últimas décadas, tem o segundo álbum lançado por aqui, simultaneamente com o lançamento nos EUA: The desired effect (Island/Universal). Se não insistisse no corinho "levantar galera", que faz do Coldplay um dos grupos mais previsíveis entre os que estão no topo do pop mundial, Brandon Flowers teria feito um grande disco. Produzido por Ariel Rechtshaid (produtor do Vampire Weekend, entre muitas outras bandas), o álbum tem clichês de outras era, até o bom e velho efeito de eco repetindo frases, como se ainda estivéssemos no começo dos anos 70.
The Desired effect, em algumas faixas é como se baixasse um The Cars em Bruce Springsteen, ouçam I can change eDiggin up the heart e confirmem a asserção. Mas não é um disco ruim, pelo contrário, é exuberantemente pop, com participações de gente que entende do assunto, caso de Neil Tennant (Pet Shop Boys), Bruce Hornsby, outro craque, e do companheiro de Killers, Ronnie Vanucci, Flowers fez um disco inteiramente radiofônico. Canções como Still want you, com um suigue latino na medida, é daquelas que pegam na na primeira audição.
Um álbum oitentista, no formato, que intercala beats acelerados, com a pausa que refresca, aqui intitulada, por exemplo, Between me and you, que soa como um U2 misturado com o citado Coldplay, e o corinho "levanta galera", que o grupo inglês não patenteou, e até sertanejo está usando. Se comparações já não forem demasiadas, The desired effects lembra o tecnopop dos anos 80, música asséptica, de produção imaculada, mas inegavelmente atraente. parafraseando os versos famosos de Mick Jagger," It's almost no rock 'n' roll, but i like it".
Confiram Brandon Flowers em I can change:
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