Ficha técnica e tape original de Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua de Sérgio Sampaio
A Polysom anuncia, em seu perfil no Facebook, o lançamento em vinil de
Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua (1973), do capixaba Sérgio Sampaio (falecido em 1994, aos 47 anos). Nome nacional depois do FIC de 1972, em que defendeu a canção que deu nome ao álbum de estreia pela Phillips. Em 1971, ele participou do histórico
Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, com Raul Seixas, Edy Star e Miriam Batucada (Phillips). Das 12 faixas deste álbmm, sete são assinadas por ele (sozinho ou com parceiros).
Negando-se a seguir diretrizes da gravadora, então a mais forte do mercado brasileiro, Sérgio Sampaio ganhou o carimbo de maldito. Só voltaria a gravar três anos depois, quando lançou o álbum
Sinceramente (Continental). Envolvido com problemas pessoais, o cantor só chegaria ao terceiro disco 13 anos depois, o independente
Tem Que Acontecer. Em 2006, pela Saravá Discos (Zeca Baleiro), foi lançado
Cruel, produzido a partir de canções gravadas num K-7.
A marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua foi um das músicas mais tocadas em 1972, e das mais executadas no Carnaval de 1973., porém contrastava com o tom mais "udigrudi" da maioria das outras faixas. Ressaltando-se que o álbum como um todo dividiu a crítica. Tárik de Souza, o mais influente da época, o incluiu num grupo que chamou de "Filhos de Caetano", elogia a música título, mas aponta deficiências e repetições nas linhas melódicas. Independente disto, Sérgio Sampaio tornou-se um mito da MPB, e este álbum, qu a Polysom está reeditando em LP, reverenciado.
Confiram Sérgio Samapaio em
Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua:
https://www.youtube.com/watch?v=PiCteoGZf7Q