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Neve que brilha chama atenção no Mar Branco; veja fotos

Um brilho azul foi notado pela microbiologista Vera Emelianenko na neve que fica ao longo da costa do Mar Branco

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Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira

Publicado em 11/01/2022 às 16:40 | Atualizado em 11/01/2022 às 16:41
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A bióloga russa Vera Emelianenko teve uma surpresa enquanto passeava na costa do Mar Branco, no Ártico. Ela estava acompanhada de Mikhail Neretin, filho do biólogo molecular na Estação Científica do Mar Branco, onde trabalha. Foi ele que notou um brilho azul que parecia luzes de Natal na neve. Ela pegou com as mãos um punhado dessa neve e percebeu que, quando espremida, a bola de neve brilhava mais.

A equipe da Estação Científica ficou surpresa com a situação inusitada. Isso porque ninguém nunca havia visto o fenômeno desde a criação da base, que já tem 80 anos. Quem registrou o momento foi o fotógrafo da equipe, Aleksandr Semenov.

Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
O fenômeno surpreendeu os cientistas da base - Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

O que fez a neve brilhar?

A explicação para o fato inusitado veio depois de uma análise feita por Emelianenko. A microbiologista percebeu que vários pequenos crustáceos bioluminescentes podiam ser encontrados na amostra que analisou, sendo os chamados copépodes.

Geralmente, eles ficam mais distantes da costa, em uma profundidade de até 90 metros durante o dia e subindo vários metros da superfície da água à noite. Já o brilho dos copépodes se dá devido à interação da luciferina com o oxigênio, brilho esse que é usado para afastar predadores.

Com informações de G1 e Agência Gazeta Russa

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