Hexacampeão e primeiro piloto negro na Fórmula 1, Lewis Hamilton lidera a luta antirracista na principal categoria de automobilismo e propaga a ideia de equilíbrio físico e mental para se manter produtivo. Em seus redes sociais, o britânico exalta bastante os exercícios físicos e a alimentação natural como ferramentas de longevidade e qualidade de vida.
A Fórmula 1 já retornou na Europa, mas durante o isolamento social Hamilton revelou que usou os exercícios para construir um corpo forte e isso tem feito toda a diferença em sua vida.
"Com tudo o que está acontecendo no mundo, meu único refúgio é treinar e transformar as emoções e energias em construção de um corpo forte. Este tem sido o melhor período de treino que já tive e eu não posso parar e eu não vou parar. Permanecer ativo de ambas a maneiras, física e mentalmente, é muito importante hoje. Eu quero encorajar todos vocês a se manterem treinando por pelo menos 20 minutos. Toda ajuda conta", falou o piloto britânico.
Hamilton geralmente faz treinos de musculação, mas há espaço para conhecer outras modalidades como surfe e ciclismo. Esta semana ele postou foto de um passeio que fez nas montanhas e como foi divertido subir e depois descer. "Fazia algum tempo que eu não andava em uma bicicleta. Fiz um treino legal pelas montanhas e me diverti descendo", pontuou.
Na Fórmula 1, Hamilton lidera o movimento antirracista que se intensificou na temporada de 2020. Motivado pela onda de protestos nos Estados Unidos e Europa após a porte de George Floyd, ele levanta a bandeira do "Vidas Negras Importam" na principal categoria de automobilismo. Em entrevistas, ele sempre argumenta que a proposta é transformar a Fórmula 1 mais acessível para todos e usar o espaço de notoriedade para reforçar luta pela igualdade racial. Em todas as corridas da temporada, os pilotos vestiram camisas pretas com mensagens antirracistas e se reuniram, alguns de joelho outros não, em silêncio. Os protestos recebe elogios, mas também é bastante criticado.
"Hamilton tem uma forte sensibilidade para esse problema. É uma causa querida para ele. As pessoas são diferentes. Alguns fazem gestos sensacionais, outros lutam pela causa em silêncio. Mas todos nós queremos que o racismo termine. Eu digo que a vida importa. De fato, vidas importam. Não são apenas os negros: 'Todas as vidas são importantes'", disse Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo.
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