Música

Moraes Moreira e Novos Baianos tinham contrato para gravar disco de inéditas

Em sua maioria, canções foram compostas na década de 1970

Márcio Bastos
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Márcio Bastos
Publicado em 13/04/2020 às 13:05 | Atualizado em 13/04/2020 às 13:29
Dario Zalis/Divulgação
Shows especiais agitam a prévia, que acontece dia 7 de fevereiro no Cecon - FOTO: Dario Zalis/Divulgação

Durante os dez anos em que se mantiveram ativos gravando discos, entre 1969 e 1979, os Novos Baianos criaram clássicos como Acabou Chorare (1972), que marcaram a cultura brasileira. Por isso, o retorno do grupo últimos anos era celebrado por fãs do grupo e pela crítica especializada da música. Circulando com o repertório consagrado, eles não queriam ficar apenas na nostalgia e planejavam novidades que, agora, com a morte de Moraes Moreira, nesta segunda-feira (13), têm destino incerto.

Além de circularem em turnê, os Novos Baianos tinham contrato para gravar mais um disco, como contou Paulinho Boca de Cantor em entrevista ao Jornal do Commercio, em fevereiro, pouco antes da última apresentação do grupo no Recife, quando se apresentaram no Enquanto Isso na Sala da Justiça. 

Segundo o artista, o novo trabalho seria composto apenas por canções inéditas, a grande maioria composta nos anos 1970. Paulinho ressaltou que o coletivo era muito prolífico e compôs muito durante o tempo em que viveu junto. Ainda de acordo com Paulinho, eles não tinham pressa em gravar o material, nem tinham prazo para entregá-lo.

Na carreira solo, o último disco gravado por Moraes Moreira foi Ser Tão, lançado em 2018.

AO VIVO

O último disco de estúdio dos Novos Baianos foi Farol da Barra, de 1978, uma homenagem aos compositores Ary Barroso e Dorival Caymmi. Mas, em 2017, o coletivo lançou um disco ao vivo, intitulado Acabou Chorare - Novos Baianos Se Encontram, pela gravadora Som Livre, que também rendeu um registro audiovisual.

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