A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pelo Oscar, anunciou nesta quarta-feira (1º) os nomes de seus novos membros. Ao todo, poderão votar na maior premiação do cinema mundial 819 novos profissionais de 68 nacionalidades, entre eles cinco brasileiros.
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Do Brasil, foram selecionados os produtores Mariana Oliva e Tiago Pavan, responsáveis por Democracia em Vertigem, documentário de Petra Costa indicado ao Oscar em 2020; e os documentaristas Julia Bacha e Vincent Carelli, franco-brasileiro que mantém Olinda a produtora Vídeo nas Aldeias. Também representam o país o animador Otto Guerra e a montadora Cristina Amaral.
Diversidade
A diversificação no perfil dos votantes tem sido uma política da Academia após severas críticas pela falta de representatividade em suas premiações. Campanhas como #OscarsSoWhite (Oscar Tão Branco, em português), mobilizaram as redes sociais e apontaram problemas crônicos da indústria cinematográfica em relação às oportunidades para pessoas não brancas e ao reconhecimento ao trabalho desses profissionais.
Em 2016, após inúmeras críticas, a Academia estabeleceu a meta de dobrar o número de mulheres e de minorias em seus quadros até 2020. De acordo com comunicado publicado no site da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, a meta de diversificação dos votantes foi atingida antes do previsto. A chamada Classe de 2020 tem em sua composição 45% de mulheres, 36% de membros de comunidades e etnias sub-representadas e 49% de pessoas de fora dos Estados Unidos.
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