Oscar

Cinco brasileiros estão entre os 819 novos membros da Academia de Hollywood

Após críticas sobre falta de diversidade, instituição selecionou pessoas de 68 nacionalidades

Márcio Bastos
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Márcio Bastos
Publicado em 01/07/2020 às 11:16 | Atualizado em 01/07/2020 às 12:09
Foto: Rodin Eckenroth/Getty Images North America/AFP
O Oscar 2023 acontece no dia 12 de março - FOTO: Foto: Rodin Eckenroth/Getty Images North America/AFP

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pelo Oscar, anunciou nesta quarta-feira (1º) os nomes de seus novos membros. Ao todo, poderão votar na maior premiação do cinema mundial 819 novos profissionais de 68 nacionalidades, entre eles cinco brasileiros.

Do Brasil, foram selecionados os produtores Mariana Oliva e Tiago Pavan, responsáveis por Democracia em Vertigem, documentário de Petra Costa indicado ao Oscar em 2020; e os documentaristas Julia Bacha e Vincent Carelli, franco-brasileiro que mantém Olinda a produtora Vídeo nas Aldeias. Também representam o país o animador Otto Guerra e a montadora Cristina Amaral.

Diversidade

A diversificação no perfil dos votantes tem sido uma política da Academia após severas críticas pela falta de representatividade em suas premiações. Campanhas como #OscarsSoWhite (Oscar Tão Branco, em português), mobilizaram as redes sociais e apontaram problemas crônicos da indústria cinematográfica em relação às oportunidades para pessoas não brancas e ao reconhecimento ao trabalho desses profissionais.

Em 2016, após inúmeras críticas, a Academia estabeleceu a meta de dobrar o número de mulheres e de minorias em seus quadros até 2020. De acordo com comunicado publicado no site da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, a meta de diversificação dos votantes foi atingida antes do previsto. A chamada Classe de 2020 tem em sua composição 45% de mulheres, 36% de membros de comunidades e etnias sub-representadas e 49% de pessoas de fora dos Estados Unidos. 

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