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Mostra Ambiental de Cinema do Recife começa edição virtual e gratuita na próxima semana

A quinta edição da MARÉ é realizada a partir da próxima terça-feira, trazendo longas, curtas e debates ao longa da semana

Rostand Tiago
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Rostand Tiago
Publicado em 02/12/2020 às 11:57 | Atualizado em 02/12/2020 às 11:57
DIVULGAÇÃO
'BECO', DE CAMILO CAVALCANTE, É UMA DAS ESTREIAS DA MARÉ - FOTO: DIVULGAÇÃO

A Mostra Ambiental de Cinema do Recife (Maré), chega em sua quinta edição a partir da próxima terça-feira (8). Costumeiramente espalhada por espaços da cidade, neste ano, a Maré se encontrará em território virtual, com exibições gratuitas de longas e curtas, além de debates nomes com relevantes nomes do pensar cultura e sustentabilidade.

A abertura é às 18h, sendo realizada, assim como a programação, no site da mostra (wwww.mare.rec.br), contando com a participação de José Neves Filho, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife e Rafael Buda, coordenador da Mostra. O filme que dará o pontapé inicial é o cearense A Jangada de Welles, dirigido por Petrus Cariry e Firmino Holanda, sobre o lendário raid de jangadeiros que atravessou o litoral brasileiro em busca de direitos trabalhistas.

Já Pernambuco faz sua estreia no dia seguinte, com a exibição de Beco, documentário de Camilo Cavalcante que estava prestes a estrear na capital pernambucana, mas teve seu lançamento suspenso com o fechamento dos cinemas no começo da pandemia. Na sexta-feira, é a vez de Yãmyhex: as mulheres-espírito, longa dirigido por Sueli e Isael Maxakali, voltado para um ritual de despedida de espíritos na Aldeia Verde, do povo Maxakali, em Minas Gerais.

Um dia antes, é exibido Castelo de Terra, passando pelos desafios de uma família que pensam em uma sociedade de campo baseada na agroecologia. A programação de longa é encerrada com filme um maranhanse/pernambucano, batizado de Virou Brasil, com direção coletiva de Pakea, Hajkaramykya, Arakurania, Petua, Arawtyta'ia, Sabiá e Paranya, sobre o processo que transformou a terra no nosso país a partir da visão de jovens Awá-Guajá. Cada filme fica disponível por 24 horas a partir a partir das 18h, um por dia.

Os curtas ficarão disponíveis durante toda a semana no site da Maré e ganharão uma exibição na Arena Arbor, no Jardim Botânico do Recife, iniciando às 9h do domingo. A lotação máxima será de 13 pessoas e serão respeitadas as regras de combate à covid-19 do espaço. Eles são Fazenda: Rosa" (PE,7’, 2017), Chia Beloto, "O malabarista" (GO, 11’, 2018), Iúri Moreno, "Enraizada" (PE, 8’, 2018), Tiago Delácio, "Exília" (PE, 24’, 2017), Renata Claus, "Viagem na chuva" (GO, 13’, 2014), Wesley Rodrigues e "Yá, me conte histórias" (PB, 8’, 2020), Carine Fiúza.

Por sua vez, os debates serão realizados sempre às 16h, com os temas, também no site da mostra. Eles são divididos em Cidades e Conflitos, Ecossistemas e Biodiversidade e Povos e Territórios, além de um encontro de festivais de cinema ambiental, com representantes de iniciativas espalhadas pelo Brasil. Eles contarão com a presença de nomes como a escritora, ambientalista e recém-eleita vereadora Cida Pedrosa, o diretor Camilo Cavalcante, a ialorixá e mestra do Coco de Umbigada Mãe Beth de Oxum, além de coordenadores e curadores da Maré. A programação é toda gratuita e já pode ser conferida detalhadamente no site. 

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