ARTES CÊNICAS

Festival Chama Violeta promove atividades gratuitas de teatro online

Transmissões de espetáculos, oficinas e debate acontecem entre os dias 14 e 16 de janeiro

Márcio Bastos
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Márcio Bastos
Publicado em 12/01/2021 às 17:40
THAIS LIMA/DIVULGAÇÃO
'Histórias de Cascudo', da Cia Biruta (Petrolina), integra a programação do Festival Chama Violeta - FOTO: THAIS LIMA/DIVULGAÇÃO
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A terceira edição do festival Chama Violeta chega à sua culminância, a partir de 14 de janeiro, de forma virtual. Até o sábado (16), sempre às 16h, serão exibidas no canal do YouTube do No Meu Terreiro Tem Arte as gravações das peças que integraram a programação presencial do evento, realizada nos terreiros de Dona Dia, no Sítio Xique-Xique; da Igreja do Sítio Minadouro e de Aurinha, no Sítio Caiçara, todos no Sertão do Pajeú. As ações são gratuitas e têm tradução em Libras.

Na abertura, serão transmitidos os espetáculos Histórias de Cascudo, da Cia Biruta (Petrolina), adaptação do conto Os Compadres Corcundas, do livro Contos Tradicionais do Brasil, de Câmara Cascudo, e Cara de Pau, de Fabiana Pirro, que fala com humor e poesia sobre as dificuldades de ser artista no Brasil.

RENATO FILHO/DIVULGAÇÃO
RESISTÊNCIA Atriz Fabiana Pirro apresenta Cara de Pau - RENATO FILHO/DIVULGAÇÃO

Na sexta (15), Nanda Melo apresenta a intervenção cênica Espalhaça, seguida do mágico Rapha Santacruz com o espetáculo Sonho de Uma Profissão. A companhia Circo do Asfalto (SP) completa a grade com Vice e Versa. No sábado (16), Rapha Santacruz retorna com O Matuto e a Companhia Trupeçando (PB) encena Perfeitamente Imperfeitos.

>> Festival Chama Violeta resiste e agrega talentos no Sertão do Pajeú

Por conta das medidas de segurança para conter a pandemia do novo coronavírus, os 25 artistas participantes passaram por um período de quarentena antes de se apresentarem para o público dessas comunidades.

OFICINAS

Além dos espetáculos, a programação do Festival Chama Violeta contará com duas oficinas online, sempre às 10h, também com transmissão no canal do YouTube. Na quinta-feira (14), Rapha Santacruz ensina truques de mágina, enquanto na sexta (15), Pedro Millomes ministra uma aula sobre do tradicional brinquedo Traca Traca.

No sábado (16), às 10h, integrantes da Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas Pernambucanos promovem um bate-papo virtual para discutir as experiências de artes cênicas no Interior de Pernambuco e o impacto da pandemia na produção e na vida dos artistas.

O festival é uma ação do No Meu Terreiro Tem Arte, que Odília Nunes conduz na comunidade rural do Minadouro, em Ingazeira, onde reside. Nesta edição, contou com incentivo do Edital para Festivais da Lei Aldir Blanc em Pernambuco e com a parceria da Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas Pernambucanos, da Tronxo Filmes e Toró de Ideias.

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