Fundaj quer tornar Paixão de Cristo de Nova Jerusalém Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil
O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Antônio Campos, irá protocolar junto ao Iphan, um pedido para que o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém seja registrado Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil
O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Antônio Campos, protocolará na próxima segunda-feira (5), junto ao Iphan, pedido para que o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém seja registrado como Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil. "Em conversa com Robinho Pacheco, nesta sexta-feira (2), desejei a ele, a seus familiares e aos que fazem a sociedade teatral votos de amizade. Informei que estou empenhando em contribuir para a manutenção do espetáculo", afirmou o dirigente.
Pelo segundo ao consecutivo o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, foi cancelado devido à pandemia da covid-19. Realizado há 53 anos, o espetáculo já atraiu mais de 4 milhões de expectadores, muitos deles turistas de outros estados e do exterior - sendo considerado o maior teatro ao ar livre de mundo. Na última quarta-feira (31), o presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, Robinson Pacheco, esteve em Brasília com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o secretário de Cultura, Mário Frias, e o presidente da Embratur, Carlos Brito. Eles discutiram as dificuldades enfrentadas pela Paixão de Cristo de Nova Jerusalém com a inviabilidade da exibição do teatro.
De acordo com informações publicadas no Blog do Jamildo, até o final da primeira quinzena de abril, o Governo Federal deverá apresentar um plano emergencial para evitar o encerramento das atividades do espetáculo, que é responsável por gerar, anualmente, cerca de 1,5 mil empregos diretos e 8 mil indiretos. O projeto costuma movimentar não só a economia do município, como também de cidades vizinhas, entre elas Caruaru. O presidente da Fundaj, Antônio Campos, também conversou com o ministro do Turismo, que disponibilizou uma equipe técnica para estudar a melhor forma de apoiar tradicional Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. "Trata-se de um patrimônio do Brasil, tem que ser mantido ", reforça Campos.