Jacira Santana, mãe de Gil do Vigor, nega ter pretensões políticas: "não vou mais para sede de partido nenhum"
Especulações surgiram após a influenciadora digital postar foto na sede do PSB
Jacira Santana, mãe de Gil do Vigor, negou que tenha pretensões políticas e que vá se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). As especulações surgiram após notícias de bastidores dizerem que havia pretensão de lançar a pernambucana como candidata a deputada estadual, com objetivo de puxar votos para a legenda, e ganharam força após ela visitar a sede do partido, na última segunda-feira (24).
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Jacira, no entanto, reforçou que a visita não teve caráter político. Ela afirmou que foi convidada pela deputada estadual Simone Santana, que é do PSB e cuja trajetória, assim como a do marido, Carlos Santana, Jacira já acompanha há anos.
"Assim como o governador convidou eu e Gil [para o Palácio do Campo das Princesas], eu também fui [para a sede do PSB]. Chegando lá, falaram que as portas estavam abertas para mim, mas nada aprofundado. Não fiz ficha [de filiação], nem nada. A partir de hoje não vou mais para sede de partido nenhum. Porque ou eu vou para a sede de todo o partido ou para nenhum", afirmou.
Dona Jacira pontuou que já militou em vários partidos de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores (PT), o próprio PSB, desde a época de Miguel Arraes, e o PDT por se aproximarem do campo progressista e de pautas que ela acredita.
"Nós, como cidadãos, precisamos acompanhar a política, sim, porque ela afeta todo mundo. Infelizmente, porque do jeito que a política está hoje... Somos nós que votamos neles e eles que administram o dinheiro da gente. Porque o dinheiro é nosso, com nossos impostos. A gente compra um pão, uma mortadela, e uma parte vai para os impostos. Tem gente que diz que eu sou leiga, mas não. Já participei de ONGs, já defendi questões de gênero... Acho que o cidadão, como um todo, deveria se envolver em política, mas não para ser candidato. Isso é outra história. Isso vem do povo para você e não de você para o povo", pontuou.
A pernambucana enfatizou ainda que por ter morado em comunidades pobres, em Jaboatão e no Janga, sabe o quanto a falta de estrutura e atenção da classe política são prejudiciais e que, por isso, é importante que a sociedade se envolva no debate.
"A política é importante para lascar ou levantar [uma comunidade]. A educação, a saúde dependem da política. Nós somos o patrão. Tive o convite para ir [à sede] porque me enxergaram. Antes, ninguém me enxergava. Agora, já recebi convite, fora do PSB, de outros dois partidos. Mas, não vou mais. Sempre militei em partidos de esquerda. Não sou filiada ao PSB nem a partido nenhum", reforçou.
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