Tony Ramos acha que Regina Duarte 'se iludiu' com Bolsonaro
Em entrevista, o ator comentou sobre sua colega de trabalho e disse se incomodar com o negacionismo do governo
Tony Ramos contou em entrevista ao site O Antagonista ter se surpreendido quando soube que Regina Duarte, sua ex-colega na Rede Globo, assumiria a Secretaria Especial de Cultura no governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido). Para ele, a atriz, que já foi considerada a "Namoradinha do Brasil", se iludiu com o presidente.
"Quando vi aquela notícia, como ela é uma produtora teatral, no passado produziu, interpretou e participou de peças importantes, eu falei: será que ela tem algum projeto? Depois, foi o que aconteceu, lamento por ela. Que é uma ótima pessoa, muito boa colega, etc. Me surpreendeu. Eu acho que ela se iludiu achando que dariam a ela condições de trabalhar", disse ao veículo.
- Regina Duarte questiona utilidade da vacina contra covid-19
- Regina Duarte se retrata por espalhar fake news contra Marisa Letícia, ex-mulher do ex-presidente Lula
- Lula pede indenização de mais de R$ 130 mil a Regina Duarte por danos morais
- Regina Duarte é imunizada contra a Covid-19
- Gabriela Duarte comenta sobre as escolhas políticas da mãe, Regina Duarte
- Condenada pela Justiça por divulgar fake news sobre Marisa Letícia, Regina Duarte se retrata; Lula comenta
- Regina Duarte questiona após perder seguidores: "Onde eu errei?"
A atriz teve uma passagem polêmica pela pasta e deixou o cargo pouco mais de dois meses após sua posse, sendo substituída por Mario Frias. Segundo Tony Ramos, ele não conversou com Regina sobre sua ida para o Governo Federal, pois não são íntimos.
"Não tenho essa intimidade. Isso que também tem que ficar claro: nem todos entre nós somos íntimos, por exemplo, como eu era com nosso querido e saudoso Tarcísio [Meira], sou de Glória [Menezes], tem alguns outros amigos meus que são mais íntimos, de dentro de casa", contou.
O ator fez ainda críticas à forma como o governo de Jair Bolsonaro lidou com a pandemia de covid-19. ""Deixa eu te dizer uma coisa com sinceridade: eu não julgo ninguém, a não ser suas atitudes. As atitudes, eu julgo. O negacionismo com vacina, por exemplo, me deixou sempre desesperado. Eu sempre acreditei na vacina", afirmou.
Ele complementou: "Não adianta ficar falando: 'ah, todo mundo tá sujeito a morrer'. Isso é desesperador. É desesperador quando você, há muito mais tempo, poderia ter tomado outras providências. Isso é um fato. Assim como é um fato que a cultura está jogada ao léu."