LITERATURA

Prêmio Oceanos de Literatura abre inscrições para edição 2022, com R$ 250 mil para vencedores

Valor total do prêmio é de R$ 250 mil, sendo R$ 120 mil para o primeiro colocado, R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro

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Emannuel Bento

Publicado em 11/03/2022 às 18:11 | Atualizado em 14/03/2022 às 16:59
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A edição 2022 do Oceanos - Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, um dos mais prestigiados da língua lusófona, começará a receber inscrições a partir desta segunda-feira (14), às 12h, seguindo até 24 de abril. Podem ser inscritas obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em língua portuguesa, nos gêneros romance, poesia, conto, crônica e dramaturgia, e publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2021.

As inscrições podem ser feitas pela editora e pelo autor, com o preenchimento da ficha de inscrição e a inclusão da obra inscrita, tanto em versão impressa quanto digital, em formato PDF no site www.itaucultural.org.br/oceanos. O regulamento desta edição também está disponível na página.

O valor total do prêmio é de R$ 250 mil – R$ 120 mil para o primeiro colocado, R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro.

Como ocorre a seleção

Os livros inscritos e validados pela curadoria do prêmio são lidos e avaliados por júris internacionais compostos por escritores, poetas, professores e críticos literários dos países membros da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O processo de avaliação é realizado em três etapas consecutivas. Na primeira, o Júri de Avaliação elege as 50 obras semifinalistas entre os concorrentes e escolhe, por votação, os membros dos júris subsequentes (Intermediário e Final).

Na segunda etapa, o Júri Intermediário seleciona dez finalistas entre os 50 semifinalistas eleitos pelo júri anterior. Por fim, na terceira etapa, o Júri Final escolhe os três vencedores entre os 10 finalistas.

Curadoria africana ampliada

Em 2022, o Oceanos passa a contar com um novo membro do corpo de curadores: o moçambicano Nataniel Ngomane, professor da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa. Ngomane junta-se aos jornalistas Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil, e à pesquisadora Matilde Santos, de Cabo Verde, que também é curadora da Biblioteca Nacional do país.

"A ideia de um time plural de curadores vem para fortalecer a presença do prêmio nos diferentes países que têm o idioma como língua oficial. Para o Oceanos, uma equipe de curadores transnacional – especialmente de África, cujas literaturas têm um tom bastante original, por se tratarem de produções mais recentes, se comparadas às de Portugal e de outros países da Europa – pode intensificar o intercâmbio literário, tão necessário para as literaturas de nosso idioma", diz o conteúdo enviado à imprensa pelo prêmio.

"O objetivo é que cada vez mais escritores e editores de países de língua portuguesa do continente africano inscrevam os seus livros no prêmio, para que possamos ler e valorizar sempre mais, dentro e fora desses territórios, as literaturas diversas que vem sendo escritas lá", afirma Selma Caetano, gestora cultural e coordenadora-geral do Oceanos.

 

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