Tapa de Will Smith, queda de Jennifer Lawrence e nudez no palco: confira as gafes da história do Oscar

Quando subiu ao palco e deu um tapa no comediante Chris Rock, o ator Will Smith deixou as pessoas na cerimônia do Oscar 2022 em choque. A agressão, que num primeiro momento confundiu se era um ato ensaiado, escapou da premiação que segue em formato e moldes clássicos. Porém, não foi a primeira vez que o Oscar sofreu com imprevistos na festa. Apesar de não envolver nenhuma agressiva física, algumas "surpresas" marcaram o público nas edições da premiação.

Um dos momentos mais marcantes foi o tombo da atriz Jennifer Lawrence, em 2013. Na edição, ela venceu o prêmio de melhor atriz por sua atuação em "O Lado Bom da Vida", com apenas 22 anos de idade. Quando subiu ao palco para pegar a estatueta, JLaw tropeçou no seu vestido de calda Dior Couture. O momento viralizou nas redes sociais e se tornou um dos marcos históricos da internet, levando a reprodução de vários memes de perfis distintos.

A queda da atriz ainda gerou um desconforto com Anderson Cooper, um dos âncoras mais conhecidos da CNN, que questionou se o tombo de Jennifer foi falso. "Meu cérebro ficou completamente em branco. Posso olhar para trás agora com carinho, mas por muito tempo a coisa do tombo foi muito sensível", disse a atriz ao podcast Absolutely Not. "Foi tão devastador porque essa foi humilhação horrível para mim. Não sei se terei a chance de fazer um discurso como esse novamente", complementou ela, afirmando que o apresentador lhe pediu desculpas em uma festa depois.

Gafe histórica

Uma confusão entre os nomes de melhor filme da edição de 2017 se tornou uma das maiores gafes históricas do Oscar. O ator Warren Beatty, que apresentava o prêmio ao lado da atriz Faye Dunaway, anunciou "La La Land — Cantando Estações" como o vencedor da categoria. No entanto, houve uma troca de papeis e o verdadeiro vencedor de melhor filme foi "Moonlight". Um dos produtores do Oscar, Jordon Horowitz, teve de mostrar o envelope às câmeras para provar o erro. Na verdade, o envelope anterior indicava o prêmio de melhor atriz, que foi para Emma Stone, protagonista de "La La Land".

"Nós sentimos muito por Moonlight, La La Land, Warren Beatty, Faye Dunaway e todos os espectadores do Oscar pelo erro. Os apresentadores receberam o envelope errado e nós estamos investigando como isso pode ter acontecido. Nós agradecemos a forma como os indicados, a Academia e Jimmy Kimmel conduziram a situação", disse a empresa PricewaterhouseCoopers, que fez a auditoria da premiação.

Cantora confundida

A atriz e cantora Idina Menzel emprestou sua voz à princesa Elsa, do filme "Frozen" - um dos maiores clássicos contemporâneos da Disney. Com o hit "Let It Go", ela chegou a apresentar a música na cerimônia do Oscar 2014. Naquela edição, a sonora foi escolhida como a melhor canção original. Entretanto, o momento não foi só de glória para a atriz renomada da Broadway. 

Ao chamar a cantora para a apresentação, o ator John Travolta errou o nome de Idina no palco. "Por favor recebam a incrivelmente talentosa, única e singular, Adele Dazeem", disse.

A atriz chegou a dizer em entrevista ao apresentador James Corden que ficou triste no momento. Consagrada na Broadway, ali foi o momento dela brilhar diante de Hollywood. "Primeiro eu fiquei muito triste, tipo, a Meryl Streep estava lá, era a minha grande oportunidade e ele foi lá e f**** o meu nome. Eu estava muito nervosa, eu tinha meditado, eu ia cantar pensando no meu filho para colocar as coisas em perspectiva, aí isso aí aconteceu e foi tudo para o lixo", contou aos risos.

Apesar do episódio, ela disse que foi positivo e que está tudo bem entre ela e o ator. "Foi a melhor coisa que aconteceu comigo. Ele [Travolta] me escreveu vários emails pedindo desculpas, enviou flores, ele foi muito carinhoso e para compensar ele disse que me levaria de avião para onde eu quisesse", relatou.

Nudez na década de 1970

Tão surpresos quanto os convidados com o tapa de Will Smith neste domingo (27), os presentes no Oscar de 1974 também foram pegos de surpresa com um homem nu em símbolo de paz e amor no palco. O artista presente foi Robert Opel, que também era ativista dos direitos dos gays. Na apresentação de David Niven, tendo Elizabeth Taylor como co-apresentadora, houve uma reação cômica ao momento com a nudez no palco.

"Não é fascinante pensar que provavelmente a única risada que aquele homem arrancará em toda a sua vida será por se despir e mostrar suas imperfeições?", disse Niven. Já Taylor, entretanto, não ficou surpresa.