MATA SUL DE PERNAMBUCO

Festival Arte na Usina anuncia shows de Alceu Valença, Vanessa da Mata e Conde; veja programação completa

Realizado pela Usina de Arte, na Zona da Mata Sul do Estado, evento acontece de 10 a 13 deste mês e contará com a inauguração de teatro aberto e fab lab

Imagem do autor
Cadastrado por

Romero Rafael

Publicado em 03/11/2022 às 20:30
Notícia
X

Começa na próxima quinta-feira, dia 10 de novembro, o Festival Arte na Usina, que é o ponto de culminância das ações desenvolvidas pela Usina de Arte, projeto que tem reconfigurado a realidade da Usina Santa Terezinha, distrito do município de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Está já é a 8ª edição do evento, que seguirá até o dia 13.

Entre os destaques da programação do 8º Festival Arte na Usina estão as atrações musicais. Na noite de abertura, na quinta-feira (10), vão se apresentar Alceu Valença, Bruno Lins, DJ Pepe Jordão e DJ Nelson Neto. Já na sexta-feira (11), O Conde, Marlos Rocha e DJ Pepe Jordão, que também abrirá a noite do sábado (12), seguido pelo show Almério & Martins, além de Jorge de Altinho.

O encerramento, no domingo, dia 13, terá a cantora e compositora mato-grossense Vanessa da Mata e o pernambucano Silvério Pessoa.

O Festival Arte na Usina tem patrocínio do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo e Lazer do Estado e Empetur, com apoio do Sebrae.

Programação à luz do dia

Fora a programação musical noturna, há outra diurna: na quinta-feira, dia 10, o curador da Usina de Arte, Marc Pottier, comandará a palestra "Arte pública: da pré-história aos dias de hoje, da escultura às novas tecnologias e arte de rua", na Biblioteca e Centro de Conhecimento da Usina. Este local também será palco para a apresentação das artistas Maria Macedo e Yara Pina, no dia seguinte.

Já do domingo, dia 13, será oferecida a oficina Pintando na Praça, em parceria com o Instituto de Belas Artes Vale do Una, a partir das 9h30, na Praça Santa Terezinha. No mesmo dia, o artista pernambucano Abiniel João Nascimento vai se apresentar, às 16h, na Biblioteca e Centro de Conhecimento da Usina de Arte, seguido por performance sonora do artista francês Igor Porte.

Esta edição do festival ficará marcada, ainda, pela inauguração do Teatro Aberto Camilo Simões. O espaço cênico, que será inaugurado no sábado, dia 12, se instala numa área em frente à antiga usina. A estreia será com a montagem Luiz Lua Gonzaga, do Grupo Magiluth, em sessão às 16h30.

Usina inaugura fab lab

O tema do festival deste ano é "A Cultura Refloresce", em menção aos frutos já colhidos pela Usina de Arte, que é conhecida, sobretudo, pelo parque artístico e botânico a céu aberto e com visitação gratuita. São mais de 40 obras espalhadas pelos 33 hectares, onde estão cultivadas cerca de 10 mil plantas de mais de 600 espécies.

"Na Safra 2016 do festival, trouxemos como tema 'A Arte Resiste e Transforma'. Ao longo desses anos, assistimos o germinar de tantas sementes lançadas ao fértil solo da Mata Sul, e seu rico tecido social, que com muito trabalho, dedicação e cuidado vem fertilizando as mentes fazendo despertar a esperança, a autoestima e a determinação de construir um futuro melhor. 'A Cultura Refloresce' veste esta 8ª edição do festival por representar esse momento de assistir essa primavera de resultados e conquistas tangíveis e subjetivas", diz Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte.

Entre as conquistas está a Fab Lab Mata Sul, que será oficialmente inaugurada durante o festival e já atende educadores e estudantes da região. É o primeiro laboratório de fabricação digital em funcionamento da Mata Sul, e sua proposta é estimular na população seu potencial criativo, produtivo e colaborativo.

O projeto iniciou com o curso online "Eu, Maker", que já contempla a Escola Estadual Professor Eliseu Pereira de Melo e o Centro de Educação Dimensão, em Palmares; a Escola de Referência em Ensino Médio Eduardo Campos e a Escola Municipal Fernando Augusto Pinto Ribeiro, em Joaquim Nabuco.

"Procuramos fazer com que o festival também seja um momento de criar as estruturas para a geração de renda e valor para a comunidade. Os moradores hospedam os visitantes em suas próprias casas, são capacitados, vendem artesanato e alimentação no evento e participam da imersão no processo artístico. É um momento importante para a autoestima, pertencimento e perspectivas de futuro dos moradores da região", finaliza Bruna, tocando no caráter social da Usina de Arte.

Tags

Autor