O QUE É ASSEXUAL? Entenda orientação de Caíque, personagem de Travessia, e confira os próximos capítulos da novela da Globo

Recentemente a discussão sobre assexualidade foi levantada em rede nacional pela novela Trevessia. Na trama, o personagem Caíque, vivido por Thiago Fragoso, relava pra sua namorada que é assexual. Mas, afinal, o que é ser assexual? 

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O QUE É ASSEXUAL?

Assexualidade define pessoas que podem não sentir desejo sexual ou amor romântico.

Assim como as demais orientações sexuais que integram o grupo LGBTQIA+, a comunidade assexual possui pautas e bandeira própria. O seu símbolo é representado por 4 cores:

• Preto: simboliza a assexualidade;
  
• Cinza: corresponde aos assexuais que praticam algum tipo de relação sexual;
  
• Branco: representa os parceiros, simpatizantes e aliados que não são assexuais;
  
• Roxo: figura a comunidade assexual.

O Brasil tem 12% de pessoas que se declaram como assexuais, lésbicas, gays, bissexuais e transgênero (ALGBT), segundo levantamento da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP) publicado na revista científica Nature Scientific Reports.

Foram entrevistadas 6 mil maiores de 18 anos, em 129 cidades, nas cinco regiões do Brasil. Os questionários foram aplicados pelo Datafolha entre novembro e dezembro de 2018.

Os dados da pesquisa mostram que, entre os 12% categorizados como ALGBT, 5,76% são assexuais, 2,12% são bissexuais, 1,37% é gays, 0,93% é lésbica, 0,68% é trans e 1,18% é pessoa não-binária. O levantamento foi feito com base na diversidade sexual e de gênero.

"ASSEXUADO": O QUE SIGNIFICA?

O dicionário brasileiro traz a definição da palavra "assexuado" para a falta de órgão sexual. Já a biologia entende essa palavra como a reprodução sem a intervenção de dois sexos.

Ou seja, a palavra não pode e nem é usada para definir a comunidade assexual, já que representa outros aspectos que não têm a ver com a orientação sexual. Portanto, o modo correto é se ferir ao indivíduo que se identificada na assexualidade como "pessoa assexual".

TRAVESSIA: CAÍQUE E LEONOR

O casal Caíque e Leonor da novela Travessia enfrentará as questões a cerca das descobertas de uma orientação sexual. No capítulo que vai ao ar nesta quinta-feira (1), Caíque revelará seu grande mistério para a ex-namorada, ao se encontrarem em um apartamento.

“Tem coisas que são muito difíceis de explicar, Leonor”, dirá ele, fazendo a moça pensar, mais uma vez, que ele está enganando-a.

“Você acredita que existe sexo sem amor?”, perguntará Caíque.

“Lógico que acredito!”, responderá Leonor.

É nesse momento em que o mocinho revela para a sua namorada: “Pois se existe sexo sem amor, existe também amor sem sexo! Entendeu agora? Existem pessoas assim! Eu sou assim…não consegui não foi por rejeição a você, foi porque o meu desejo se esgota no carinho. Eu sou assexual, Leonor! Nunca tive atração sexual por ninguém… só atração romântica.”

CONFIRA OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DA NOVELA TRAVESSIA

Sara não desiste de encontrar Debora

Já na construtora, Cidália (Cassia Kis) está preocupadíssima com a chegada de Sara (Isabelle Nassar) ao Rio de Janeiro e com a busca da jovem por notícias de Debora (Grazi Massafera). A executiva acredita que, assim como a jovem tem procurado por Guerra, é provável também que esteja fazendo o mesmo movimento na direção de Moretti.

Ela o aconselha a tirar as ações da empresa do nome de Chiara (Jade Picon). Seu maior receio é que a verdade venha à tona e tenha um desfecho bizarro: Moretti reivindicar direitos e se tornar, de novo, sócio da construtora.

Em cenas previstas para sexta-feira (15), Guerra vai a um café próximo à construtora e Sara estará por perto, o observando. Quando o vê sentado, se aproxima. Quem chega por lá bem na hora é Chiara, que havia combinado de se encontrar com o pai.

Ele, rapidamente, pede que a filha o aguarde no escritório. Sara, atenta a tudo, diz que a jovem se parece com Debora.

‘Travessia’ é criada e escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, direção de Walter Carvalho, Andre Barros, Mariana Richard e Caio Campos. A produção é de Claudio Dager e Tatiana Poggi; e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.