Cantora IZA corta relações com artistas que aglomeraram na pandemia: "É muito cruel"
Duas pessoas próximas a IZA morreram de Covid-19
A cantora IZA concedeu uma entrevista ao jornalista Léo Dias, do Metrópoles, e soltou o verbo contra os artistas que quebraram a quarentena na pandemia da covid-19. Ela, que está em fase de divulgação do single "Gueto", primeira amostra de seu próximo álbum, disse que deixou de falar com pessoas que poderiam estar em casa, mas optaram por sair e gerar aglomerações.
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IZA, inclusive, disse ao jornalista que declinou todos os convites para shows durante a pandemia do coronavírus. “A gente já está há muito tempo nisso. Eu até entendo que chega uma hora que as pessoas acabam enlouquecendo e apelam. Enfim. Eu entendo que a gente já está há bastante tempo nesse esquema. Também entendo que sou muito privilegiada. É muito fácil eu falar para ficar dentro de casa, quando você tem lugar para pegar sol, piscina… Eu super entendo isso. Mas tem gente que não precisava, sabe? Tem amiga minha que está pegando ônibus lotado todo dia e tem que almoçar na rua. Mas tinha gente que estava em home office. Não estou falando de juntar dois, três amigos e ficar em casa, não. Tô falando de festa, cinco mil cabeças. Aí está de sacanagem, né? (…) EU perdi gente para a covid. Acho que é por isso que não tenho condição de voltar a falar com essas pessoas. É muito cruel e você não está nem aí, podendo estar em casa”, desabafou.
Sobre o novo álbum, a cantora prometeu que entregará a produção ao público neste segundo semestre. "Demorou um pouco para sair por que eu estava na merda na pandemia". Duas pessoas próximas à cantora morreram de covid-19. “Foram duas perdas, uma atrás da outra, bem no início da pandemia”, contou a cantora, “quando acontece uma coisa como essa, é uma porrada. Aí me desestabilizou. Deixei de falar com gente que aglomerou. É muito cruel você perder alguém para covid. Você não pode colocar um vidro no caixão para se despedir da pessoa”.