Samantha Schmütz, Mônica Martelli, Ludmilla: entenda a polêmica da lacração seletiva

A polêmica gerada em torno da festa de aniversário promovida pela atriz Marina Ruy Barbosa no último fim de semana ganhou novos ares. Desta vez, a mãe da cantora Ludmilla, Silvana Oliveira, cobrou publicamente a atriz e a chamou de seletiva quando o assunto é criticar quem "furou" a quarentena nesta pandemia da covid-19.

Para entender, em maio deste ano, após a morte de paulo Gustavo, seu amigo íntimo, Samantha criticou as personalidades que participaram de uma festa promovida no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A cantora Ludmilla era uma das artistas que se apresentaram no evento. "No reino da hipocrisia! Não adianta postar homenagem pro Paulo Gustavo e participar de festa com 500 pessoas", disse na época. A cantora carioca foi uma das pessoas que homenagearam o humorista após sua morte.

No entanto, no domingo, a atriz e apresentadora Mônica Martelli foi fotografada numa festa promovida para celebrar os 26 anos de Marina Ruy Barbosa. O evento para cerca de 50 pessoas aconteceu em uma fazenda em São Paulo, com direito a shows e quadrilha junina. Mônica é amiga de Samantha, o que fez internautas cobrarem um posicionamento de Schmütz sobre a presença de Martelli na festa.

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Foi neste contexto que a mãe da cantora Ludmilla disparou em seu perfil do Instagram e ainda marcou Samantha: "Samantha, e a festa que rolou da Marina? Marina, olha, não é nada com você não. O meu único problema com a Marina é que ela não me convidou para a festa, mas agora e você, Samantha? Não vai se pronunciar? Não vai falar nada? Não vai mandar ninguém parar de seguir? Ah, é seletivo né, o problema é com a Ludmilla. Trabalhar não pode, de jeito nenhum, só a Ludmilla. Queria saber de você, o que você achou, disso tudo, porque tinha até amiga sua na festa". Ela continuou: "Essa seletividade é o que me deixa indignada, é só sobre isso, sobre mais nada. Festa que a Marina fez, ok, ela pode né? Achei um vídeo da Samantha, que era só a Ludmilla ter pedido desculpa. Por que você não disse antes? Para a Ludmilla você teve dedo para caramba, usou até os dos pés, mas para amiga não tem dedo?", completou.

Na terça (6), Schmütz já havia se irritado com as cobranças por um posicionamento crítico sobre a festa de Maria Ruy Barbosa. Em entrevista à Carta Capital sobre outro tema, a atriz resolveu responder às perguntas dos internautas: "Gente, esquece a Mônica. Ela já pediu desculpa, já foi. Não vou ficar aqui apontando dedo. Não vou ter nem dedo porque é tanta gente fazendo m****! Vocês estão satisfeitos agora? Vai lá perturbar ela, eu hein!"

Samantha ainda disse: "Cada um tem que olhar pra si. Ela (Mônica) foi na festa lá e já sabe que não é pra ir. Também não vou ficar de Supernanny de todo mundo, não. Tava cheia de coisa para fazer hoje. Fui ver, geral falando desse negócio. Acho que a gente tem que virar a câmera para gente e ser coerente. Saber o que pode fazer, onde a gente pode abdicar, onde a gente pode se expor sem expor o outro. Então cada um com a sua coerência."

Lacradoras seletivas na pandemia da covid-19

Nesta quarta-feira (7), a jornalista e colunista do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, Fábia Oliveira escreveu questionando se Marina Ruy Barbosa, Samantha Schmutz e Mônica Martelli seriam lacradoras seletivas. em seu texto, ela remonta momentos em que as três atrizes se envolveram em polêmicas por se posicionarem se forma crítica às pessoas que desrespeitam as regras básicas de convivência com o coronavírus, como usar máscara e evitar aglomerações. No entanto, lembra ocasiões em que as mesmas agiram de forma contrária.

"Foi o bastante para a mídia apontar a hipocrisia das três: Mônica por ir contra o que prega; Marina, que deu uma festa durante a pandemia e vamos falar mais dela a seguir; e Samantha, que ao ser cobrada a comentar do fato se limitou a dizer: 'Esquece a Mônica. Ela já pediu desculpas, ela já foi. Não vou ficar apontando o dedo, eu não tenho nem dedo. É tanta gente fazendo merda, gente... Cada um tem que olhar por si'", escreveu Fábia Oliveira.

A jornalista ainda finalizou: "Enfim, precisamos parar de ter como referência os lacradores seletivos, porque emitir uma opinião com o intuito de ensinar, acrescentar algo positivo ao outro é uma coisa. Agora querer lacrar só para viralizar tendo telhado de vidro... Aí é pedir para receber uma pedrada."