Por Mariane Morisawa, Agência Estado
Estamos na era de ouro da fantasia na TV? Parece que sim, com os lançamentos, no espaço de um mês, de "Sandman", baseada nos quadrinhos de Neil Gaiman, na Netflix, de "A Casa do Dragão", derivada de "Game of Thrones", na HBO, e de "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder", inspirado pela obra de J.R.R. Tolkien.
Os dois primeiros episódios dessa última chegaram ao Prime Video na última quinta-feira (1º). Os seis restantes vão entrar semanalmente às sextas, a 1h da manhã (Brasília).
De onde vem a história de "Os Anéis de Poder"? A série não é uma adaptação de uma obra de Tolkien em si, mas de trechos, notas e frases espalhadas em sua obra, falando sobre a Segunda Era da Terra-Média, milhares de anos antes dos eventos de "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit".
Série mais cara de todos os tempos (só a primeira temporada teria custado estimados US$ 462 milhões, ou quase US$ 60 milhões por episódio — para comparar, a primeira temporada de 'Game of Thrones' tinha um orçamento de cerca de US$ 6 milhões por capítulo), dá para dizer que a produção empregou bem seu orçamento, com efeitos visuais, cenários, figurinos impressionantes.
"Houve um esforço muito grande de construir o máximo possível, sem usar computação gráfica em tudo", disse a atriz Cynthia Addai-Robinson. "A atenção aos detalhes foi muito grande."
Os Anéis de Poder tem algo em comum com "Sandman" e "A Casa do Dragão": não só há muitas personagens femininas como mais diversidade no elenco.
"O Senhor dos Anéis", a trilogia de longas, tinha apenas duas mulheres de peso, Galadriel (Cate Blanchett) e Arwen (Liv Tyler), com participação limitada. Aqui, não. Todos os núcleos são liderados ou coliderados por mulheres.
"Estamos contando essa história que vale para todas as épocas, mas também estamos contando essa história agora."
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