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Escolas cívico-militares: como funciona? Governo federal decretou fim do programa criado por Bolsonaro - Marcos Corrêa/PR
O Governo Federal determinou, na última quarta-feira (12), o fim do Programa das Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão foi encaminhada, por meio de ofício, aos secretários estaduais de educação. Ao todo, 200 escolas serão afetadas. Entenda, a seguir, o que é a escola cívico-militar e saiba se elas vão acabar.
O que é uma escola cívico-militar?
As escolas cívico-militares são modelos pertencentes ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, por iniciativa do Ministério da Defesa, em 1990.
Nessas unidades, a gestão educacional, didático-pedagógica e administrativa conta com a participação do corpo docente da própria escola e recebe apoio dos militares.
O programa, portanto, não foi criado por Jair Bolsonaro, mas na gestão dele o Governo Federal criou a proposta de implantar mais de 200 escolas em todo o país, sob a jurisdição do MEC.
Segundo a determinação da pasta, as unidades que passaram a integrar o Pecim deverão retornar ao formato regular, em que não há interferência militar na gestão.
Escola militar vai acabar?
Somente as escolas militares administradas atualmente pela gestão estadual ou municipal, que foram adotadas no Pecim, deverão retornar ao formato original.
Os colégios militares mantidos pelo Ministério da Defesa ou pela Polícia Militar, por exemplo, que não são de responsabilidade do MEC, continuarão operando da mesma maneira.
