Governo Lula planeja novo programa automotivo com incentivos para novos veículos; entenda
Governo Lula planeja novo programa automotivo com incentivos fiscais baseados na pegada ecológica, entenda mais detalhes e confira quando é previsto para ser implementado

Está nos planos do governo Lula (PT) a criação de um novo programa automotivo para substituir o Rota 2030. Fontes dentro da área econômica da gestão lulista afirma que a Medida Provisória com o novo regime será publicado em outubro e tem plano de incluir novas modalidades de veículos nos benefícios relacionados com o meio ambiente.
Novo programa automotivo planeja inclusão de novos veículos nos incentivos fiscais
Segundo informações da CNN Brasil, já existem planos da gestão de Lula em criar um novo programa para automóveis que funcione como atualização do já existente Rota 2030. O principal objetivo do projeto é incentivar ainda mais a descarbonização do trânsito ao assegurar benefícios fiscais para carros menos poluentes.
A ideia é que sejam concedidos incentivos de acordo com o nível de emissão de gases-estufa dos veículos, destinando mais para aqueles com menor impacto no ambiente.
A proposta de orçamento para 2024 já prevê R$ 2,8 bilhões para concessão de incentivos tributários, o que garantia uma base para implementar o novo programa para automóveis. O plano é que o projeto dure cinco anos.
Os pontos do programa do governo Lula ainda estão sendo discutidos, existe forte debate sobre a necessidade manter, ou não, a isenção das tarifas de importação para carros elétricos. Isso porque as montadoras que já produzem carros elétricos no Brasil desejam diminuir a concorrência que ainda importa.
Os dados apurados pela CNN também apontam que possivelmente o programa abrirá espaço para mais veículos, como motos, caminhões, ônibus e até para os chamados "carros voadores (veículos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical de sigla eVTOLs)
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Novo programa de Lula poderá mudar metodologia de avaliação ecológica dos veículos
O plano do governo Lula é elevar o Rota 2030, fazendo um rastreamento completo da emissão de gases-estufa desde a origem do combustível utilizado. A metodologia anterior só avaliava a questão dos gases a partir da emissão feita pelo próprio veículo.
Essa nova metodologia poderia valorizar mais os carros movidos à etanol do que os automóveis elétricos. Isso porque toda trajetória de produção (que agora poderá ser levada em consideração) pode indicar que a produção de baterias seja menos ecológica do que a do álcool.