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PF faz operação hoje (20) contra servidores da Abin de Bolsonaro por invasões ilegais em celulares

Operação da PF investiga servidores da Abin que invadiu diversos celulares sem autorização judicial durante a gestão de Jair Bolsonaro. Ação faz parte do caso das Fake News no STF

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Cynara Maíra

Publicado em 20/10/2023 às 7:58 | Atualizado em 01/11/2023 às 8:27
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Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por supostas invasões de redes telefônicas e dispositivos móveis sem autorização judicial durante o governo Bolsonaro (PL).

Na época a Abin era presidida pelo agora deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). 

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Qual o objetivo da operação da Polícia Federal contra servidores da Abin?

25 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal estão sendo cumpridos pela PF nesta sexta após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

As ações estão vinculadas com o inquérito das fake news

Também apurado pela TV Globo que foram emitidos dois mandados de prisão preventiva contra funcionários que, além de participar do uso ilegal dos sistemas, também usaram a situação para coagir colegas e evitar uma possível demissão.

O sistema FirstMile, criado por Israel e utilizado pelos servidores da Abin, permite monitorar 10 mil celulares a cada 12 meses, sem precisar de autorização judicial ou protocolo.

O serviço foi adquirido com recursos públicos. Essa informação já havia sido divulgada pelo Jornal O Globo em março desse ano. 

>> Governo Lula demite servidores da Abin presos por espionagem ilegal de celulares

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, também determinou o afastamento dos atuais diretores da Abin, que são os mesmos da gestão Bolsonaro, já que não foram trocados por Lula (PT). Ramagem e Jair Bolsonaro não fazem parte da investigação da operação

A Abin é o serviço de inteligência brasileira, que produz relatórios de conhecimento sobre ameaças potenciais no Brasil. 

Segundo o que foi encontrado pela PF, servidores do órgão invadiram com o sistema de geolocalização citado diversas vezes redes de telefonias, sem autorização judicial. 

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