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Governo Lula se pronuncia após AstraZeneca admitir efeito colateral raro em vacina

Ministério da Saúde se pronuncia após polêmica com admissão da AstraZeneca sobre um efeito colateral raro na vacina da empresa contra Covid-19

Por Cynara Maíra Publicado em 30/04/2024 às 9:20

Após a empresa farmacêutica AstraZeneca admitir para Justiça a ocorrência de um "efeito colateral raro" em sua vacina contra Covid-19, o Ministério da Saúde do governo Lula (PT) falou sobre o caso. 

EFEITO COLATERAL RARO NA VACINA ASTRAZENECA

A AstraZeneca admitiu para Justiça do Reino Unido a ocorrência de um "efeito colateral raro" em pessoas que tomaram a vacina da empresa contra a Covid-19. 

A admissão da empresa ocorreu após uma ação coletiva de 51 famílias da Inglaterra que desenvolveram trombose após utilizarem a vacina da AstraZeneca. O grupo pede uma indenização de até R$ 700 milhões pelo caso

No processo sobre o caso, a empresa reconheceu que a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca "pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS)".

A trombose gera a formação de coágulos no sangue que podem causar o entupimento de veias e artérias no corpo. 

Uma das principais vacinas utilizadas, o item foi produzido em associação da AstraZeneca com a FioCruz e foi aplicada em 153 milhões de pessoas

POSIÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

O caso gerou comentários no meio político, com diversos anti vacina a criticar a aplicação do item na população. 

A partir da repercussão, o Ministério da Saúde do governo Lula afirmou que a vacina da AstraZeneca para Covid-19 salvou milhares de vida no país e a falta de imunização teria sido um caminho incorreto. 

Em nota, a pasta declarou que a vacina da AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) "foi extremamente importante para o controle dos casos e a redução de óbitos pior Covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas". 

O governo Lula ainda declarou que "desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes. 

Em um comunicado apresentado ainda no ano passado, o Ministério da Saúde declarou que: 

"O atual cenário da Covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos pela doença, é resultado da população vacinada. Os eventos adversos, inerentes a qualquer medicamento ou imunizante, são raros e ocorrem, em média, um a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando risco significantemente inferior ao de complicações causadas pela infecção da Covid-19". 

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