Fisioterapia

Equipamento permite acompanhamento de fisioterapia a distância

Myobox 2 foi criado por dois pernambucanos e pode ser usado em sessões remotas de fisioterapia ou exercícios físicos

JC
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Publicado em 24/05/2020 às 16:03 | Atualizado em 24/05/2020 às 16:35
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Myobox, da empresa pernambucana NeuroUp, permite que o paciente monitore a rotina e a evolução muscular e seja orientado a distância - FOTO: Divulgação

Um fisioterapeuta e um biomédico pernambucanos desenvolveram um equipamento que monitora o efeito de sessões de fisioterapia mesmo com o profissional a distância. Em tempos de isolamento social, é uma alternativa para que tratamentos de fisioterapia ou treinamentos musculares não sejam interrompidos e tenham seus efeitos medidos para indicar se estão sendo efetivos.
“Geralmente os recursos para isso são muito caros e difíceis de usar”, explica Bira Maciel, diretor executivo da NeuroUp, que criou o Myobox 2. O público-alvo são profissionais da área de saúde que acompanham esses pacientes, geralmente pessoas que sofrem com dores crônicas, apresentam sequelas de AVC ou são atletas. Mesmo remotamente, é possível detectar se a rotina que foi orientada está sendo feita corretamente e qual a evolução que o paciente apresenta.

“A nossa solução é portátil, de baixo custo e permite que as pessoas aprendam a monitorar o próprio corpo em casa. É um treinamento onde a pessoa controla um jogo no celular com a atividade dos músculos, através de um sensor. E é possível receber acompanhamento a distância feito por especialistas”, detalha Maciel. Os clientes geralmente são fisioterapeutas especializados em traumato-ortopedia, neurologia e na área esportiva.

Como funciona

O aparelho é colado à pele com eletrodos adesivos. “É indolor e não-invasivo. O equipamento faz a leitura do músculo e mostra para o paciente de forma compreensível o efeito do trabalho, uma técnica conhecida como biofeedback. E no final gera gráficos e relatórios das sessões”, explica.

Antes da pandemia, a empresa, que recebeu aporte de um fundo do BNDES, tinha como principal modelo de negócio a venda do equipamento. Agora começou a trabalhar também com o aluguel, o que tem popularizado o uso. “Atualmente temos 170 profissionais de saúde certificados com acesso ao equipamento, em 20 Estados diferentes. Com a paralisação das clínicas, surgiu a necessidade de fazer atendimento remoto para não interromper os atendimentos. Profissionais que nunca pensaram na possibilidade de oferecer serviços remotos foram forçados a se digitalizar rapidamente”, diz. Para saber mais a respeito, o site da empresa é o https://neuroup.com.br/

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