O dólar teve volatilidade moderada nos primeiros negócios desta quarta-feira, mas um viés de baixa predomina com o persistente apetite por ativos de risco no exterior. Pesou na alta, mais cedo, o mal-estar do investidor com a nova operação da Polícia Federal (PF) focando em bolsonaristas, relativa ao inquérito sobre fake news que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
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No câmbio, a subida da moeda americana mais cedo acompanhou ainda o fortalecimento do dólar ante algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como o peso mexicano, o peso chileno e o dólar australiano, com o aumento das tensões entre EUA e China voltando a pesar no sentimento de investidores.
A escalada dos casos de covid-19 no País é outro foco de atenção. Nesta terça, o Brasil registrou , pelo segundo dia seguido, o maior número de mortes no mundo por covid-19 em um período de 24 horas: 1.039 óbitos - 447 mortes a mais do que nos EUA. Ainda assim, o presidente Bolsonaro voltou a criticar o isolamento e a economia parada e disse que só quem é "fraco", "doente" e "mais idoso" deve se preocupar com coronavírus.
No entanto, Pesquisa Datafolha realizada na segunda-feira (25) e na terça-feira (26) com 2.069 entrevistados mostra que 60% dos brasileiros concordam com o "lockdown", medida de confinamento social radical, para conter a pandemia do novo coronavírus. Outros 36% responderam que são contrários, 2% não souberam responder e 1% se diz indiferente.
Às 9h27 desta quarta, o dólar à vista caía 0,75%, a R$ 5,3183. Na máxima, subiu a R$ 5,3603 (+0,05%). O dólar junho recuava 0,69%, a R$ 5,3190, ante máxima em R$ 5,3610 (+0,08%).
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