Os novos hábitos originados pela pandemia do novo coronavírus também são capazes de trazer mudanças ao mercado imobiliário local. Na Região Metropolitana do Recife, o bairro planejado da Reserva do Paiva, no município do Cabo de Santo Agostinho, vive um momento de alta de 50% no número de habitantes, que buscam se estabelecer ali sua primeira moradia, indo além do uso do espaço para o lazer.
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“De fato, temos observado que se a pandemia pode trazer algum ponto positivo foi a chegada de novos moradores ao bairro. Estamos vivendo uma mudança no perfil, indo de segunda para primeira moradia. Hoje, temos em torno de 65% moradores fixos e 35% são moradores de segunda moradia. Basicamente o que tem levado a isso são fatores como segurança e esse contato próximo com o meio ambiente, praia, áreas comuns nos condomínios, com bastante paisagismo… coisas que nesse período da covid ficaram um pouco limitadas para todo o mundo”, explica o administrador da Associação Geral da Reserva do Paiva, Gabriel Belmont.
Preços
Ambiente usufruído por cerca de 450 famílias, o Paiva vive com a pandemia a aceleração de uma processo de adensamento que seguia de forma gradativa, o que contribui para movimentar o mercado imobiliário da área.
“O estoque de venda do imóvel novo é muito pequeno e os preços ainda estão bons. Hoje, você vai de R$ 4 mil até R$ 9 mil o m², imóveis com 80 m² 120 m² , 300 m², 800 m². Com as melhores condições de financiamento, os bancos estão muito acessíveis, Muita gente está preferindo se desfazer de lugares saturados para viver num ambiente mais tranquilo”, afirma o sócio da Direct Imóveis, Roberto Maia.
Segundo ele, o estoque na região atualmente beira os 20%. “O Paiva já tem passado de aposta a realidade. Os condomínios de casa são só 67 unidades em quase 2 km de praia, tem essa facilidade de desfrutar ambientes abertos e mais arejados nesse momento”, reforça Maia.
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