O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou em julho 6,6 pontos e alcançou 83,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, depois da forte queda registrada em abril devido à pandemia do novo coronavírus.
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De acordo com a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, a confiança do empresário brasileiro da construção cresceu impulsionada pela retomada das obras e por expectativas mais otimistas em relação à demanda.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 8,5 pontos, para 91,7. O Índice de Situação Atual, que mede a percepção do empresário sobre o momento presente, aumentou 4,5 pontos, para 76.
Apesar do crescimento da confiança, o indicador ainda está abaixo do nível de março (90,8 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade subiu 1,9 ponto percentual e chegou a 69,9%.
Custo mais alto na construção
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pela FGV, variou 0,84% em julho deste ano. O percentual é superior ao observado em junho (0,32%). Com o resultado, o INCC-M acumula taxas de inflação de 2,55% no ano e de 3,95% em 12 meses.
O custo com materiais e equipamentos subiu, em julho, 0,92%. O principal aumento de preços foi observado nos materiais para instalação elétrica, que tiveram alta de 1,98%.
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Assim como os materiais e equipamentos, a mão de obra também ficou 0,92% mais cara no mês. Já os preços dos serviços subiram 0,09%.
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