Infraestrutura

Arco Metropolitano terá licitação de empresa para elaboração de projeto

Mais uma vez, projeto da via expressa que liga o norte ao sul da Região Metropolitana do Recife, está em discussão na tentativa de ser viabilizado

JC
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Publicado em 13/10/2020 às 21:54
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
TRANSITO Plano é construir contorno ao centro metropolitano - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
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O governo de Pernambuco vai licitar empresa especializada na elaboração de projeto básico de engenharia, plano de desenvolvimento territorial, estudos ambientais e estudos de pré-viabilidade técnica e econômica para a implantação do Arco Metropolitano do Recife. A licitação é para o lote 1 da via expressa, que vai de São Lourenço da Mata até Goiana. Pela publicação no Diário oficial do Estado (DOE), o edital estará disponível a partir desta quarta-feira (14) no www.licitacoes.pe.gov.br e o processo deverá ser concluído até dezembro. A Agência de Desenvolvimento Econômico de  Pernambuco (AD Diper) será responsável pela licitação. 

O projeto do Arco Metropolitano vem sendo idealizado desde 2008, ainda no governo Eduardo Campos. A ideia era criar uma via expressa ligando a BR-101 Norte, na altura de Goiana, ao Cabo de Santo Agostinho. O Arco passaria for fora do centro das cidades, desviando dos engarrafamentos nas rodovias que cortam o trajeto de Suape a Goiana, atualmente. O projeto foi dividido em dois lotes: o um de São Lourenço a Goiana e o dois de São Lourenço ao Cabo, mas parte do traçado passava por áreas de proteção ambiental. 

MINIARCO

Diante da dificuldade de viabilizar o projeto, o governo do Estado tentou fazer uma versão reduzida do Arco, que foi apelidada de Miniarco. A proposta era tentar atacar os pontos mais críticos do tráfego na região, com uma via alternativa entre Abreu e Lima e Igarassu. A rodovia teria 14,4 quilômetros de extensão e seria bancada com investimento de R$ 160 milhões da iniciativa privada e R$ 20 milhões de contrapartida do governo estadual em desapropriações.

Em 2018, a alternativa também teve seus percalços e foi paralisada. Três consórcios se interessaram em realizar estudos de viabilidade do Miniarco para depois construir a via, mas apenas um deu prosseguimento. Em julho daquele ano, alegando falta de recursos e dificuldade de captar financiamento, o consórcio cearense Assist-Comol suspendeu os estudos. 

No ano passado, o governador Paulo Câmara comentou que queria atrair a iniciativa privada para o projeto. Na avaliação dele, sem a conclusão de todos os trechos do Arco e sem projeto os investidores não vêm. 

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