Senado confirma que pautará PEC para destravar o auxílio no dia 25
O Senado vai pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para destravar o auxílio emergencial na próxima quinta-feira (25)
Atualizada às 18h09
O Senado vai pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para destravar o auxílio emergencial na próxima quinta-feira (25), conforme o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou. A agenda foi confirmada pela assessoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
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Em coletiva de imprensa, ele se comprometeu a votar a medida na próxima semana.
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Rodrigo Pacheco confirmou que o relatório da PEC Emergencial será apresentado entre esta quinta-feira (18) e segunda-feira (22), incluindo uma cláusula de "orçamento de guerra" para a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial.
"Tratamos do encaminhamento do auxílio emergencial e de uma contrapartida, não como condição, mas de uma sinalização de que o Congresso tem responsabilidade fiscal", afirmou Pacheco, após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O relator da PEC emergencial e do orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC) e a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputada Flávia Arruda (PL-DF) também participaram do encontro, assim como o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Segundo Lira, foi uma reunião simbólica para mostrar o caráter de prioridades da Câmara e do Senado: as PECs que tramitam nas duas casas, o auxílio emergencial, as vacinas e as medidas relacionadas à pandemia.
"Todos os outros assuntos são laterais. Nossa democracia é forjada em firmeza de instituições e damos uma demonstração clara para a população de que enfrentaremos os problemas. Os problemas se acomodam com o tempo, mas pautas traçadas pelo governo continuarão firmes e sem obstáculos para que suas discussões e aprovações ocorram o mais rápido possível", afirmou o presidente da Câmara, em referência ao caso do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso na terça-feira, 16, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fora do microfone, o ministro Paulo Guedes comentou que as falas de Pacheco e Lira foram "perfeitas". "Depois desses dois, a gente não precisa falar nada", completou, enquanto deixava o local do pronunciamento.