Após atrasos por causa da pandemia, Aena Brasil começa reformas no aeroporto do Recife
Além do terminal recifense, a empresa espanhola vai realizar intervenções em outros cinco aeroportos, que a companhia administra no Nordeste
Adiadas por causa da pandemia de covid-19, as primeiras reformas previstas pela Aena Brasil para o Aeroporto Internacional do Recife foram finalmente iniciadas nessa quinta-feira (25). Além do terminal recifense, a empresa espanhola vai realizar intervenções em outros cinco aeroportos, que a companhia administra no Nordeste. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 120 milhões e as reformas devem ser executadas até maio de 2021.
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Na capital pernambucana, as obras incluem reforma de banheiros, parte da coberta e dos sistemas de climatização, além de implantação de recursos de acessibilidade, sinalização, pintura, iluminação e acessibilidade, entre outros itens. “As obras visam dar mais conforto e melhorar a qualidade de atendimento ao passageiro. Pedimos desculpas pelos transtornos iniciais, mas, ao final do processo, poderemos oferecer um terminal melhor para os nossos usuários”, explica Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife.
Segundo a empresa, apesar de estar trabalhando para que as obras não atrapalhem a experiência dos
passageiros nos terminais aeroportuários, "alguns serviços e estruturas terão de ser adaptadas até a conclusão do trabalho".
A previsão do contrato de concessão era de começar as obras dentro de seis meses após a data em que a Aena assumisse os aeroportos - no caso do Aeroporto Internacional dos Guararapes, dia 3 de março de 2020. No entanto, logo no dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de pandemia de covid-19, o que obrigou a companhia a suspender diversas atividades e obras.
Aena no Nordeste
Além do aeroporto do Recife, a Aena Brasil detém a concessão por 30 anos dos terminais de Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa, Campina Grande (PB), Aracaju e Maceió. A empresa foi a vencedora do bloco Nordeste na 5ª rodada de concessões de aeroportos no Brasil. Juntos, os aeroportos do bloco foram responsáveis em 2019 por um tráfego de mais de 13,8 milhões de passageiros, 6,5% do total no País.
A companhia conta com 300 funcionários no Nordeste, 70 deles na sede do Recife. Também mantém 150 contratos de serviços e 600 comerciais nos seis terminais onde opera.
Em todo o mundo, a empresa de origem espanhola tem 71 terminais sob sua gestão, sendo 46 na Espanha, onde ainda administra dois heliportos. Os demais estão distribuídos pelo Reino Unido (Londres-Luton), México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2).
Cotada na Bolsa espanhola, a empresa tem 51% de participação pública e 49% privada.