Infraestrutura

Governo Bolsonaro confirma desmembramento da Transnordestina, e Pernambuco terá que buscar novo parceiro para ramal em Suape

Estado poderá finalizar a obra por meio de uma nova concessão

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JC

Publicado em 16/08/2021 às 18:54 | Atualizado em 16/08/2021 às 19:41
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Em reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em Brasília nesta segunda-feira (16), o governador Paulo Câmara obteve a confirmação de que o trecho da Transnordestina entre Custódia e o complexo portuário sairá do papel. O ministro disse ao governador que o trecho da linha que vai da cidade de Custódia, no Sertão, até Suape será desmembrado da atual concessão, e o Estado poderá finalizar a obra por meio de uma nova concessão. Ou seja, o trecho deixará de fazer parte da concessão à TLSA. 

O ministro também garantiu que a Ilha de Cocaia será retirada da poligonal do Porto Organizado de Suape, o que facilitará sua utilização como terminal de uso privativo para exportação de minérios.

 

“O ministro deixou claro que sua declaração anterior, de que apenas o Ramal de Pecém da Transnordestina seria concluído, se referia ao que vai permanecer dentro do contrato de concessão com a TLSA. A intenção do Governo Federal é retirar o Ramal de Suape do contrato existente e liberar o trecho para que possamos fechar uma nova concessão”, afirmou Paulo Câmara.

Serviço ferroviário

O governador lembrou que Pernambuco se antecipou a essa decisão do ministério e enviou à Assembleia Legislativa, na semana passada, projeto de emenda à Constituição Estadual que prevê a possibilidade de o governo estadual explorar o serviço ferroviário no seu território. “Temos conversas avançadas com investidores interessados em concluir a ferrovia e explorar esse novo modal logístico através de Suape, um porto campeão nacional em movimentação de cargas”, concluiu.

Além de Paulo Câmara, participaram da reunião no Ministério da Infraestrutura o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio; o presidente de Suape, Roberto Gusmão; e o diretor de Planejamento do Porto, Francisco Martins.

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