Dia das Crianças: pernambucanos devem gastar até R$ 718 na data
Carestia dos produtos infantis é um dos principais motivos para inibir comemorações este ano, segundo pesquisa da Fecomércio-PE
No próximo dia 12 de outubro, 66,5% dos consumidores da Região Metropolitana do Recife pretendem comemorar de alguma forma o Dia das Crianças em 2021. Dos que pretendem celebrar a data, a maioria dos consumidores (68,5%) pretende comemorar com a compra de presentes, podendo gastar até R$ 718. Os dados são de levantamento feito pela Fecomércio-PE, com consumidores e estabelecimentos comerciais do Estado.
Ouvindo, de 27 de setembro a 5 de outubro, 785 consumidores – com cotas entre homens e mulheres, de 18 anos ou mais e renda mensal familiar a partir de 1 salário mínimo –, além d 721 estabelecimentos do varejo e dos serviços de alimentação, em pontos comerciais do Grande Recife, Agreste e Sertão.
Do total de consumidores aptos a aproveitarem a data, além dos 68,5% que deverão comprar presentes, 35,4% dos que pretendem comemorar irão realizar encontro familiar em casa e 27,9% pretendem viajar ou fazer um passeio com as crianças. Já a comemoração em restaurantes e lanchonetes é pretendida por 12,3% dos consumidores.
Quanto aos gastos, a média lançada com presentes a serem comprados é de 2 itens, com gasto médio com a compra estimado em R$ 357, por consumidor, ficando em R$ 172 na faixa de renda familiar de 1 a 2 salários mínimos e alcançando R$ 718 na faixa de mais de 10 salários mínimos.
Já para a comemoração em restaurantes e lanchonetes foi estimado um gasto médio de R$ 140, ficando em R$ 97 na faixa de renda familiar de 1 a 2 salários mínimos e chegando a R$ 169 na faixa de renda familiar de mais de 10 salários.
Entre os que pretendem comprar presentes, o pagamento com cartão de crédito será a principal opção (47,3%), seguido do pagamento em dinheiro (42,8%) e do cartão de débito (22,7%). O pagamento por transferências via Pix ainda é bastante reduzido, sendo pretendido por apenas 10,2%.
CARESTIA
O custo alto com a data é um dos principais impedimentos aos que não vão celebrar o Dia das Crianças este ano. Entre os que não pretendem comemorar, os principais motivos apontados, além dos que alegam o fato não terem filhos ou laço afetivo direto com crianças, são a falta ou a insuficiência de dinheiro e a alta dos preços dos itens relacionados ao público infantil.
Sobre os itens presenteáveis, 54% dos consumidores que pretendem presentear irão buscar as ‘brinquedos ou jogos não eletrônicos’ como a principal opção, seguidos de ‘roupas’ (22,2%), ‘calçados’ (7,2%) e ‘jogos eletrônicos ou vídeo games’ (5,4%).
A expectativa para as vendas referente ao período de Dia das Crianças é de crescimento para 73,4% dos lojistas, com expectativas maiores nos estabelecimentos dos shoppings (79,6%), sobretudo entre os lojistas do varejo.
Com o aquecimento, a média de funcionários temporários a serem contratados deve ser maior entre os estabelecimentos nos shopping centers, que ficou em 4,2 pessoas (5,5 pessoas no varejo e 2,4 pessoas nos estabelecimentos de alimentação).
No comércio tradicional, a média de temporários entre os estabelecimentos contratantes será de 3,2 pessoas (3,5 no varejo e 2,6 nos serviços de alimentação).