MODERNIZAÇÃO

Chesf vai investir R$ 1,5 bilhão para modernizar parques hidrelétricos

Serão substituídos os equipamentos por um período de 10 anos. A iniciativa inclui as hidrelétricas de Sobradinho e Paulo Afonso IV, ambas na Bahia; de Luiz Gonzaga, em Pernambuco; e a de Xingó, em Sergipe,

Angela Fernanda Belfort
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Angela Fernanda Belfort
Publicado em 23/11/2021 às 14:44
Foto: Chesf/Divulgação
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou um programa de investimento de R$ 1,5 bilhão na modernização do parque gerador da Chesf. O evento ocorreu em Paulo Afonso, na Bahia - FOTO: Foto: Chesf/Divulgação
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou, nesta terça-feira (23), que a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) vai realizar um investimento de R$1,5 bilhão no Programa de Modernização das Instalações de Geração da Empresa. Serão substituídos equipamentos nas usinas hidrelétricas de Sobradinho e Paulo Afonso IV, na Bahia; de Luiz Gonzaga, em Pernambuco; e a de Xingó, em Sergipe. Essa substituição vai deixar o sistema mais confiável. Ou seja, vai contribuir para que ocorra menos falta de energia no futuro.  

 >> Chesf bate recorde de geração de energia desde setembro

"A iniciativa vai trazer mais confiança e segurança operacional, além de aumentar a disponibilidade das usinas", afirma o superintendente da Engenharia de Geração da Chesf, Douglas Balduíno Nóbrega. Depois da modernização, as unidades geradoras da Chesf passaram a atuar como um compensador síncrono, equipamento que faz o equilíbrio quando há uma variação brusca na geração de energia. Por exemplo, as eólicas podem parar de produzir energia, de repente, por causa da falta de ventos. "Isso ocorrendo, a própria geradora vai fazer a compensação. Isso vai ajudar na expansão da geração eólica e solar", explica Douglas. 

Os equipamentos analógicos das geradoras serão trocados por digitais nos próximos 10 anos. Cada usina vai levar de cinco a seis anos para concluir a modernização. Depois dela, as geradoras vão ganhar uma sobrevida de 25 anos. "O trabalho é gigantesco, porque são desmontadas as unidades geradoras. Em média, cada máquina vai passar de oito a nove meses parada, mas as outras geradoras da mesma usina vão continuar gerando energia", comenta Douglas.

O anúncio do investimento ocorreu na usina hidrelétrica de Paulo Afonso, na Bahia, com a presença do ministro, do presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp; e do presidente da Chesf, Fábio Alves. 

 

"Esse é o maior Programa de Modernização do País, em hidrelétricas", destacou o diretor de Engenharia da Chesf, Reive Barros, responsável pela área de Engenharia da Companhia. O diretor destacou que o programa está previsto no Plano de Negócios e Gestão da Companhia e já foram iniciadas as contratações. Toda a diretoria da Chesf compareceu ao evento. 

A Chesf está passando por um processo de privatização, que vai ocorrer com a venda das ações da Eletrobras, dona da Chesf. A Eletrobras pertence ao governo federal, que já escolheu os bancos que vão ofertar as ações ao mercado. 


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