FIM DE ANO

Em assembleia da Amupe, prefeitos das cidades pernambucanas decidem não fazer festas públicas de réveillon

Em assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), os prefeitos e prefeitas decidiram não fazer festas públicas de réveillon por causa da pandemia do coronavírus e a ameaça da nova variante, a ômicron

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Angela Fernanda Belfort

Publicado em 01/12/2021 às 18:37 | Atualizado em 01/12/2021 às 20:52
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Prefeitos e prefeitas decidiram, quase por unanimidade, cancelar todas as festas públicas de réveillon numa assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) que ocorreu nesta quarta-feira (1º). Na reunião, a decisão ocorreu depois do pronunciamento do secretário estadual de Saúde, André Longo, por videoconferência, que não recomendou fazer eventos de grande porte sem controle de passaporte vacinal, neste mês de dezembro, como é o caso dos eventos públicos de fim de ano. "A reunião determina diretrizes, mas o prefeito é autônomo na sua área de atuação desde que observe a legislação", comenta o presidente da Amupe, José Patriota. Os cuidados estão sendo redobrados por causa da nova variante do coronavírus, a ômicron.

Foto: Amupe/Divulgação
Prefeitos decidiram não fazer festas públicas de réveillon por causa da pandemia numa assembleia que ocorreu nesta quarta-feira (1º) - Foto: Amupe/Divulgação

“Após um proveitoso debate, nós tiramos algumas diretrizes que foram acatadas pela maioria dos prefeitos. A primeira é que não devemos fazer festas em grandes proporções, sobretudo as de final de ano. As festas que estão previstas para acontecer, devem seguir os protocolos vigentes do governo do Estado”, frisou o presidente da Amupe, José Patriota, que coordenou os trabalhos. Segundo ele, até agora, todos os prefeitos acataram essa decisão. 

A ampliação da vacinação também foi um tema presente na assembleia, tendo em vista melhorar o atual quadro sanitário que Pernambuco enfrenta. Segundo o secretário de Saúde, André Longo, “o foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários''. Quanto à realização do Carnaval, Longo afirmou que o governo do Estado deve se pronunciar até a primeira quinzena de janeiro.

Patriota também argumenta que a realização do Carnaval está sendo analisada pelos prefeitos em conjunto com o governo do Estado e que há uma tendência de tomar uma decisão que "valha para todos". 

Os prefeitos e prefeitas também discutiram outros temas de interesse da gestão pública, como a pauta municipalista que tramita em Brasília, com o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a aplicação dos 70% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e outros assuntos como resíduos sólidos, segurança de barragens, dentre outros.

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