Natal solidário: saiba como ajudar a quem precisa sem sair de casa
Iniciativa permite escolher entre mais de 160 ONGs, como Obra de Maria e Anjos da Noite, e doar itens com apenas alguns cliques
Culturalmente, o Natal desperta o espírito solidário e mesmo quem não tem tempo para comprar algum donativo e levar a uma instituição pode ajudar.
O Portal Solidário (www.portalsolidario.com.br), por exemplo, é o primeiro marketplace do terceiro setor do Brasil, onde as doações para as entidades são feitas em produtos, em vez de em dinheiro.
Nele, é possível escolher entre as mais de 160 ONGs pernambucanas cadastradas, como Obra de Maria, Vizinhos Solidários, Anjos da Noite, Abrigo Cristo Redentor e Centro de Educação Comunitária Gabriela Feliz, entre outras, e doar itens como como cestas básicas, máscaras, alimentos, luvas, fraldas e ração para gatos e cachorros com apenas alguns cliques.
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“É um marketplace solidário, onde você doa o material que a entidade precisa, e totalmente gratuito para quem recebe a doação. Esse processo gera mais transparência, já que o doador sabe o que doou, quanto custou e que o produto foi entregue para a instituição”, explica Maicon Oliveira, CEO do Portal Solidário.
Por e-mail ou WhatsApp, o doador pode acompanhar todo o processo da doação, até a entrega. “Cada ONG tem a sua própria loja dentro do Portal, com os itens dos quais necessita de doações. Os produtos doados possuem preço de mercado e não é cobrada taxa de entrega”.
Para as organizações que recebem os donativos na plataforma, uma das grandes vantagens é não precisar pagar nenhum valor ou porcentagem da doação – o que é doado é o que a ONG vai receber. “É fundamental garantir que elas tenham acesso ao maior volume de recursos possível, ainda mais neste momento em que várias entidades estão passando por dificuldades”, pontua Maicon.
Fome
Levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que, em 2020, entre 720 milhões e 811 milhões de pessoas no mundo enfrentaram a fome. São 118 milhões de pessoas a mais que em 2010. No Brasil, 23,5% da população sofreram com insegurança alimentar moderada ou grave entre 2018 e 2020. Entre 2014 e 2016, eram 18,3%. O salto foi de 37,5 milhões para 49,6 milhões. Com a pandemia e a situação econômica do país, os números podem ser maiores.
De acordo com o Portal Solidário, esse cenário intensificou a ação de grupos na tarefa de amenizar o sofrimento de milhares de famílias em situação de vulnerabilidade.