RESTRIÇÕES

Avanço da covid-19 faz Pernambuco reduzir capacidade de eventos; veja novas regras

O limite de pessoas em eventos no Estado será reduzido de três mil para 500, em locais abertos, e de mil para 300, em locais fechados. Para eventos corporativos, não-festivos, o limite será de até 1.500 participantes

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Amanda Azevedo

Publicado em 07/02/2022 às 20:03 | Atualizado em 08/02/2022 às 3:26
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Diante do novo avanço da covid-19, o Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 definiu, em reunião realizada nesta segunda-feira (7), que o público em eventos no Estado será reduzido de três mil para 500, em locais abertos, e de mil para 300, em locais fechados. Para eventos corporativos, não-festivos, o limite será de até 1.500 participantes. A determinação será válida desta quarta-feira (9) até o dia 1° de março.

O governo estadual também decidiu cancelar o ponto facultativo durante o Carnaval.

“Sabemos de todas as repercussões econômicas, sociais e culturais em torno dessa decisão, mas não há condições sanitárias para que seja realizada qualquer tipo de festividade no período de carnaval em Pernambuco. Além disso, reduzimos a capacidade dos eventos de 3 mil para 500 pessoas e não descartamos tomar outras medidas restritivas se o número de casos continuar em crescimento acelerado”, destacou o governador, Paulo Câmara.

A variante ômicron continua em franca aceleração em Pernambuco, impactando no aumento de hospitalizações e óbitos, principalmente em não vacinados.

Atualmente, 919 pacientes estão internados com quadros respiratórios graves nos leitos de UTI na rede pública – mesmo patamar de julho do ano passado. Além disso, a média móvel de confirmações diárias de novos óbitos no Estado chegou a 13,2 nesta segunda-feira (7) – um aumento de 128% na comparação com a de 14 dias atrás.

“Este cenário de aceleração exponencial da variante ômicron impõe a adoção de novas medidas restritivas. Por determinação do Governador Paulo Câmara, vamos continuar trabalhando para minimizar os impactos da doença, com a contratação de profissionais de saúde e a abertura de novos leitos. Mas só os esforços do Governo do Estado não serão suficientes para diminuir a circulação viral e superar o vírus. Precisamos, então, do engajamento da sociedade, com o respeito aos protocolos, o reforço nos cuidados e, principalmente, com a vacinação”, disse o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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