Infraestrutura

Empresas que arrendaram o terminal de granéis no Porto de Suape estão de olho na expansão da Refinaria Abreu e Lima

Formado pela pernambucana Agemar, a paraíbana Marlog e a paranaense Loxus Granéis, o consórcio arrendou o terminal de granéis sólidos do Porto de Suape, com contrato de exploração de 25 anos, durante leilão na B3 nesta quarta-feira (30)

Adriana Guarda
Adriana Guarda
Publicado em 30/03/2022 às 18:54
Foto: Heudes Regis/Acervo JC Imagem
Estado passou do quinto para o primeiro lugar valor do PIB per capita do Nordestee - FOTO: Foto: Heudes Regis/Acervo JC Imagem
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Com expertise na movimentação de coque de petróleo, as empresas que integram o Consórcio SuaGranéis estão de olho na promessa da Petrobras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima. Formado pela pernambucana Agemar, a paraíbana Marlog e a paranaense Loxus Granéis, o consórcio arrendou o terminal de granéis sólidos do Porto de Suape, com contrato de exploração de 25 anos, durante leilão na B3 nesta quarta-feira (30). O grupo foi o único a apresentar proposta e ficou eufórico com o fechamento do negócio. 

A Rnest tem uma capacidade total de processamento de petróleo de 230 mil barris por dia, mas como concluiu apenas o primeiro trem (etapa), só produz a metade de sua capacidade. Dona do empreendimento, a Petrobras tentou vender o negócio, mas não conseguiu comprador e decidiu mudar de estratégia. Agora, a estatal vai terminar a obra antes de tentar um novo leilão para o empreendimento. A volta da construção voltará a estimular o dinamismo econômico de Suape e já anima as empresas. 

O diretor da Agemar, Manoel Ferreira Neto, comenta que ficou satisfeito com o resultado do leilão do terminal de granéis sólidos e já projeta oportunidades a médio prazo. "O Consórcio SuaGranéis é formado por três empresas que detém know how no coque verde de petróleo, que é a carga principal desse contrato. A gente já vem estudando esse terminal a mais de 2 anos e foi um resultado exitoso. E agora teremos muito trabalho pela frente pelos próximos 25 anos (prazo de operação do terminal), onde teremos vários gatilhos e desafios", comemora. 

Um deles é acompanhar a expansão produtiva da Abreu e Lima. "Nós temos uma expectativa de carga, mas ela deverá dobrar em função de se ter um segundo trem, que já foi anunciado. Acreditamos que em 2027 poderemos ser ainda mais exitosos nesse contrato, que deve nos trazer bons fundos", acredita o empresário.

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