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PREÇO GASOLINA MAIS CARA: quanto subiu no governo Bolsonaro? Compare com Dilma, Lula e Temer

Mesmo no somatório das duas gestões de Dilma Rousseff variação do preço de distribuição da gasolina não chega ao patamar do governo Bolsonaro

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Lucas Moraes

Publicado em 18/06/2022 às 0:39 | Atualizado em 18/06/2022 às 1:11
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Com mais uma reajuste anunciado pela Petrobras, a partir deste sábado (18), o governo do presidente Jair Bolsonaro já acumula a maior variação para a gasolina entre as gestões do presidente Lula (segundo mandato); Dilma Rousseff (primeiro e segundo mandatos) e Michel Temer (mandato após impeachment). 

Mesmo sem levar em conta o reajuste de 5,18% que entra em vigor agora (contabilizando dados entre os meses de janeiro e maio) o mandato do presidente Jair Bolsonaro já lida com uma variação de 73,5%, de acordo com dados compilados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). 

Em janeiro de 2019 (primeiro ano da gestão Bolsonaro) o preço da gasolina na distribuidora estava em R$ 3,76/ litro. Ao fim de maio de 2022, o preço do litro na distribuidora já alcançava os R$ 6,54, variando cerca de 73,5%. 

O preço na distribuidora não leva em conta a margem de lucro dos postos, tampouco a incidência dos impostos. 

A variação, no referido período, do governo Bolsonaro, já é a maior desde 2007 - quando iniciado o segundo mandato do ex-presidente Lula. Na segunda gestão do petista, a variação ficou perto dos 0,45% (considerando o mesmo número de meses avaliados no governo Bolsonaro). 

No período do segundo governo Lula, o preço da gasolina na distribuidora foi de R$ 2,19 para R$ 2,20. 

Já na gestão Dilma Rousseff houve uma variação de cerca de 17,80% no preço da gasolina na distribuidora, durante o primeiro mandato (de 2011 a 2014). No início daquele governo, o valor era de R$ 2,19. E chegou a R$ 2,58. 

No segundo mandato de Dilma (interrompido pelo impeachment) houve a maior variação: 21,75% em apenas (um ano e três meses). O que era R$ 2,62 no início daquele mandato passou para R$ 3,19. 

Com o impeachment, Michel Temer assumiu. no período, do governo (2016 a 2018), a variação do preço da gasolina na distribuição ainda foi menor que na gestão Bolsonaro. Especificamente no período entre janeiro de 2017 e maio de 2018, a variação foi próxima aos 16,56% (indo de R$ 3,33 para R$ 3,88. 

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