A demanda nos aeroportos da América Latina vem se recuperando acima do restante do mundo e já está praticamente no nível pré-pandemia. Segundo dados do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, na sigla em inglês), em agosto o tráfego aéreo na região ficou apenas 1,7% abaixo de 2019. No Brasil, o desempenho no mês foi 5% inferior na mesma base de comparação.
O diretor-geral do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe (ACI-LAC), Rafael Echevarne, destacou que, na região, o transporte aéreo é a principal alternativa de deslocamento para grandes distâncias, o que impulsiona a demanda. Já nos Estados Unidos e na Europa, também há a oferta de trens de passageiros. "A situação da América Latina é espetacular. Isso contrasta fortemente com outras partes do mundo", afirmou.
De acordo com Echevarne, os aeroportos da Europa enfrentam problemas de falta de funcionários porque quando o tráfego foi interrompido no início da pandemia muitas pessoas saíram em busca de outros trabalhos. Ele observou ainda que o tráfego internacional da América Latina não é tão afetado pela guerra na Ucrânia. Isso porque os grandes fluxos aéreos internacionais ocorrem entre Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia.
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