MERCADO IMOBILIÁRIO

APARTAMENTO VENDA: a melhor hora de comprar imóvel na planta

É importante ter em mente que um imóvel na planta é ainda um projeto que será construído

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Lucas Moraes

Publicado em 06/09/2023 às 13:02
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Após longos três anos a Taxa Básica de Juros (Selic) iniciou sua trajetória de queda. Com o último anúncio do Banco Central de redução para 13,25% da Selic, no mercado imobiliários, compradores e investidores voltam a calibrar sua capacidade de compra de um imóvel novo. Nesse cenário, vale a pena saber se comprar um imóvel na planta, neste momento, é um bom negócio.

Primeiro, é importante ter em mente que um imóvel na planta é ainda um projeto que será construído. Isso é uma vantagem, para quem busca personalização, mas por si só é um ponto que demanda atenção em virtude do prazo até a entrega das chaves e o sobe e desce econômico, que pode interferir na sua capacidade de pagamento e no valor a ser pago pelo imóvel.

Dito isso, o tempo é justamente o grande aliado para quem busca essa opção de compra. No caso do imóvel na planta, geralmente as parcelas mais acessíveis durante as obras, já que envolve algo em torno de 30% do valor total do imóvel, cobrindo custos como corretores, investimentos em divulgação e custo do terreno. Não sendo ainda propriamente as parcelas do financiamento imobiliário, já que no caso do imóvel na planta, o financiamento só começa a ser pago após a entrega das chaves.

E o que tem a ver a queda dos juros

Com o início do ciclo de redução da taxa básica de juros, no médio a longo prazo, haverá redução também dos juros cobrados no financiamento imobiliário. Quem compra um imóvel na planta ainda levará alguns meses e anos até a entrega. O que, considerando, estabilidade no ciclo de redução dos juros, pode levar a um financiamento imobiliário com taxas mais baratas no momento de assinar o contrato.

“A expectativa na queda da taxa Selic mostra que o mercado é favorável para a aquisição de imóveis na planta ou em construção. É um bom indício, pois quando estas unidades forem entregues, as taxas de juros do crédito imobiliário deverão estar mais baixas também”, diz o economista-chefe do Secovi São Paulo, Celso Petrucci.

Da etapa da entrega das chaves em diante é que o comprador começará a lidar com o financiamento imobiliário para pagar o imóvel. As principais opções de financiamento disponíveis no mercado atualmente são pelo SFH (imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros de até 12% ao ano); SFI (imóveis acima de R$ 1,5 milhão e juros que podem ficar acima de 12%); financiamento via própria construtora ou o programa Minha Casa Minha Vida (imóveis de até R$ 350 mil e juros até 8,16%).

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