Torcidas Organizadsa

Presidente do Santa Cruz se coloca à disposição para combater violência entre torcidas organizadas

Torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz protagonizaram cenas de terror e selvageria antes do Clássico das Multidões, no último sábado

Publicado em 09/03/2020 às 11:50
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
Apesar da proibição, uniformizadas continuam presentes - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

O presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, afirmou que o clube se coloca à disposição para coibir e combater ações de violência das torcidas organizadas. Ele destacou também que as confusões geralmente acontecem fora do estádio e, dessa forma, este é um problema de segurança pública. No último sábado, membros da Inferno Coral e da Jovem do Sport protagonizaram cenas de terror nas proximidades do estádio da Ilha do Retiro, antes do Clássico das Multidões. 

 

"Me coloquei à disposição do Estado para ajudar em situações que monitorem. Importante que seja uma ação coletiva, dos clubes, da Polícia e até da imprensa. A sociedade precisa saber que para fazer o mal uma pessoa não vai se alicerçar em uma camisa de torcida para se proteger. A sociedade e os clubes esperam punição", disse o presidente em entrevista ao Programa Bate Rebate, da Rádio Jornal

"A gente coibi de forma dura e severa. Se fizer qualquer pesquisa, a coisa que mais afasta torcedor e família é a sensação de insegurança. A gente tem participado de reuniões na Secretaria de Defesa e Segurança, fizemos algumas também no próprio Juizado do Torcedor visando ações que para coibir ações de organizadas, na verdade, de maus torcedores. Existem pessoas de bem, mas essa coisa de tumulto, de tocar terror na cidade, é coisa de Segurança Pública porque as coisas não acontecem dentro dos estádios", comentou o mandatário tricolor.

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IDENTIFICAÇÃO

Constantino chamou a atenção para um sistema que identifique os torcedores na entrada dos estádios de Pernambuco. "A gente pode ser mais duro. Inclusive, no arbitral desse ano a gente tinha colocado uma sugestão para que as organizadas entrassem nos estádios em locais que tivessem leitura biométrica e reconhecimento facial para ficar bem claro a identificação de cada torcedor. Hoje o Arruda tem uma condição de monitoramento que consegue identificar os torcedores que estão no estádio. Mas isso não se resume só a situações que acontecem dentro do estádio porque esses fatos acontecem fora dele e não tem como o presidente agir", concluiu.  

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