Está nas mãos da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a decisão sobre quais serão as punições para os oito jogadores de Grêmio e Internacional que foram expulsos na partida entre as equipes pela Copa Libertadores, no último dia 12, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Os departamentos jurídicos dos dois clubes apresentaram as defesas em audiência por teleconferência na segunda-feira e agora aguardam a resposta do Comitê Disciplinar da entidade.
A partida acabou empatada sem gols, porém teve quatro expulsões para cada lado. Do lado do Grêmio, Paulo Miranda, Caio Henrique, Pepê e Luciano receberam o cartão vermelho. Pelo Internacional, os punidos foram Victor Cuesta, Moisés, Edenilson e Praxedes. Todas as expulsões foram durante uma confusão no final da partida, com uma briga generalizada. O árbitro do Gre-Nal foi o argentino Fernando Rapallini.
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Na audiência, advogados dos clubes e os jogadores envolvidos prestaram depoimento. Como é comum nesses casos, primeiramente a Conmebol avalia o conteúdo e depois anuncia as punições. O temor de Grêmio e Internacional é de os jogadores receberem punições pesadas. O provável é que os atletas expulsos possam receber de uma até cinco partidas de suspensão, de acordo com a gravidade do envolvimento.
HISTÓRICO
O primeiro Gre-Nal da história da Libertadores se tornou o segundo jogo com mais expulsões da história da competição. A primeira partida nesse ranking foi entre Boca Juniors e Sporting Cristal, do Peru, pela fase de grupos de 1971. Na ocasião, foram apresentados 19 cartões vermelhos.
Caso seja aplicada a punição mais grave, com cinco partidas, o jogador só poderia voltar a atuar pela equipe na fase final da competição. Até agora na Libertadores os dois rivais gaúchos fizeram duas partidas e somaram quatro pontos cada. Ambos são líderes do Grupo E da competição. O Internacional leva vantagem por ter um saldo do gols melhor.
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