Após a McLaren, a Williams e a Racing Point são outras equipes da Fótmula 1 que vão recorrer ao chamado 'desemprego parcial' entre seus funcionários e a salários mais baixos para seus dirigentes e pilotos para atenuar o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus, anunciou a equipe nesta segunda-feira.
"A ROKiT Williams Racing colocou em 'lay-off' parcial uma série de trabalhadores, em meio a uma série de medidas de redução de custos", afirmou a equipe britânica em um comunicado.
"Isso vai durar até o final de maio, enquanto a diretoria e nossos pilotos têm seus salários reduzidos em 20%, a partir de 1º de abril", acrescentou.
"Essas decisões não foram tomadas de maneira impensada, nosso objetivo é proteger os empregos de nossos funcionários e fazê-los voltar ao trabalho em tempo integral quando a situação permitir", explica a Williams.
A Racing Point, que tem o piloto mexicano Sergio Pérez e o canadense Lance Stroll (filho do milionário Lawrence Stroll), anunciou medidas semelhantes. A escuderia, inclusive vai receber um investimento bilionário da Aston Martin, capitaneado pelo Mister Stroll, na próxima temporada e assumindo a nova identidade.
"Posso confirmar que alguns membros da equipe estão parcialmente desempregados", disse um porta-voz da escuderia quando perguntado pela AFP. "Nossos pilotos também aceitaram uma redução em seus salários", disse ele.
Seguindo a McLaren
Na quinta-feira, a McLaren foi a primeira equipe da Fórmula 1 a fazer um anúncio semelhante. A equipe foi a primeira a sentir os efeitos do novo coronavírus ao se retirar do GP da Austrália depois que um mecânico testou positivo.
Também perguntada pela AFP, a Williams, assim como outras escuderias como Mercedes e Renault, indicaram que estavam estudando as medidas de austeridade a serem adotadas, mas que naquele momento não haviam tomado nenhuma decisão.
O governo britânico permite que as empresas deixem seus funcionários em desemprego parcial, garantindo 80% de seus salários até um limite de 2.500 libras por mês (cerca de 2.800 euros).
As equipes enfrentam um cenário em que terão de enfrentar, em 2020, uma grande queda nas receitas comerciais e de patrocínio.
A Fórmula 1 também decidiu adiar a mudança de regulamentação técnica, que foi planejada inicialmente para 2021 e passou para 2022. Alguns nomes influentes, como o chefe da Red Bull, Christian Horner, querem até que as novas regras, que os forçam a redesenhar os carros, sejam adiadas para 2023.
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Enquanto isso, a indústria automotiva coloca seus conhecimentos a serviço do setor hospitalar para fabricar respiradores na luta contra a pandemia de coronavírus, uma iniciativa que levanta algumas dúvidas.
General Motors e Ford nos Estados Unidos, PSA e Renault na França, e também engenheiros do mundo da Fórmula 1, começaram a trabalhar diante
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