A Fifa está estudando maneiras de ajudar os clubes dentro de campo quando o futebol voltar às suas atividades depois da pandemia do novo coronavírus. A entidade propôs uma mudança temporária na regra das substituições para lidar com a provável maratona de jogos. A sugestão é que cada equipe possa fazer cinco trocas por partida, sendo duas no intervalo, em vez das tradicionais três.
A proposta da Fifa está sujeita à aprovação da International Board (IFAB, na sigla em inglês), órgão que faz a gestão das regras do esporte, que deve se reunir nos próximos meses.
A segurança dos jogadores é a nossa prioridade e a carga de jogos poderá aumentar o número de lesões.
A ideia da entidade máxima do futebol é amenizar os efeitos da parada provocada pela pandemia da covid-19 e do desgaste físico dos atletas no retorno, aliado a uma pequena pré-temporada.
Calendário sobrecarregado
"Quando as competições recomeçarem, o calendário estará sobrecarregado com uma frequência de jogos superior ao normal", afirmou um porta-voz da Fifa. "A segurança dos jogadores é a nossa prioridade e a carga de jogos poderá aumentar o número de lesões. Assim, perante o desafio que as ligas enfrentam, a Fifa propõe um maior número de substituições de forma temporária. Uma mudança adicional poderá ser usada em contexto de prolongamento", acrescentou.
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Após a aprovação por parte da IFAB, ainda caberia a cada confederação nacional a decisão final de adotar a medida ou não. Para que as substituições não sejam utilizadas como forma de diminuir o tempo de bola rolando, elas deveriam ser feitas em, no máximo, três interrupções por cada time ou durante o intervalo.
Outras mudanças de regras
Em meio à pandemia do coronavírus, a International Board (IFAB, na sigla em inglês), órgão que regulamenta as regras do futebol, anunciou algumas alterações que deverão ser seguidas pelos árbitros a partir de 1º de junho.
A mudança mais importante é com relação à regra da mão na bola. O toque na junção do braço com a axila, ou seja, na região da manga curta da camisa, não será mais considerado infração. "Com a finalidade de determinar com clareza a infração de mão, se estabelece o limite do braço no ponto inferior da axila", disse o comunicado da IFAB.
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