Dentro de campo, os filhos hoje brilham e agitam os torcedores nas arquibancadas; mas ao longo da trajetória, das categorias de base até a profissionalização, foram suas mães que iluminaram os seus caminhos e permitiram que o sonho de ser jogador se tornasse uma realidade em suas vidas. E, na casa da família Oliveira Simplício, essa "luz" veio em dose dupla. Isso porque Fabiana de Oliveira, mãe do meia-atacante Felipe Simplício, o "Cabeleira", também está vendo o seu filho caçula, Guilherme Luiz, seguir os mesmos passos do irmão mais velho.

Enquanto Felipe Simplício, de 18 anos, debutou no time profissional no início dessa temporada, atuando em três partidas pelo Santa Cruz (ABC, Freipaulistano e Decisão), Guilherme Luiz, de apenas 15 anos, busca trilhar o mesmo caminho do seu irmão e atualmente integra o elenco do sub-17 do Tricolor do Arruda. Motivo que enche de orgulho a mãe dos dois 'Cabeleiras' nesse dia mais que especial das mães. "Eu sou muito grata ao Senhor pelo privilégio de ter os meus meninos como filhos, Felipe Simplício e Guilherme Luiz. Me sinto muito feliz em vê-los buscando e concretizando a realização do sonho da vida deles que é ser jogador de futebol. Eu os amo demais. São tudo para mim", disse Fabiana de Oliveira.

"Queria desejar um feliz Dia das Mães para todas as mães do mundo e, especialmente, para a minha mãe querida", declarou Felipe Simplício, que tem aproveitado essa paralisação no futebol por conta da pandemia do novo coronavírus para ficar mais próximo de sua mãe no dia dela. "Sabemos o quanto é difícil (esse momento de enfrentamento da covid-19), mas a gente tem aproveitado para ficar mais com a família e curtir esses momentos", complementou o meia-atacante tricolor.

No Náutico há mais de cinco anos, o volante Rhaldney, cria das categorias de base do clube, desde criança era incentivado pela mãe a conquistar o sonho de ser jogador de futebol. Hoje, aos 21 anos, e disputando a segunda temporada como profissional, o jogador segue morando com os pais no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e não esconde a gratidão que tem pela dona Rejane Gomes.

“Ela me apoiou muito quando eu era menor. Quando eu tinha uns nove anos, ela quem me levava para a escolinha para eu treinar todo dia. Dava muito trabalho para ela (risos), brincamos muito, mas sempre com respeito. Minha relação com ela é muito boa, sempre tem muita resenha, mas quando é para cobrar também tem cobrança”, comentou o volante do Náutico.

Aproveitando o dia especial, a reportagem do Jornal do Commercio pediu para o jogador alvirrubro deixar uma mensagem para dona Rejane e todas as mães. "Queria desejar um feliz Dia da Mães para todas, em especial para a minha mãe. Amo muito a senhora e que Deus possa abençoar a sua vida e te dê sabedoria para que a senhora possa administrar as suas coisas. Todos os dias são seus, mas, como de costume, tem uma data especial e hoje ela é sua. Amo muito a senhora”, homenageou Rhaldney.

Titular da meta do Sport, o goleiro Luan Polli também mandou um recado para a Dona Benta Polli Gomes, que está na cidade de Meleiro, no interior de Santa Catarina. "Queria desejar um feliz Dia da Mães e deixar um recado pra minha... Dizer que a amo muito e que só tenho a agradecer por tudo o que a senhora fez por mim e pelos meus irmãos, por nos incentivar, nos apoiar. Estar com a gente nas horas mais difíceis e nas horas boas aproveitando também. Te amo muito e aproveite o seu dia", desejou o arqueiro rubro-negro.

LADO A LADO

Promessa da base e que hoje é uma realidade no profissional, o zagueiro Chico relembra o suporte que teve de sua mãe para a concretização do seu sonho. "Eu queria desejar um feliz Dia das Mães, em especial a minha, que batalhou comigo desde pequeno, em todos os meus objetivos. Estava presente em todas as dificuldades da minha vida e, graças a Deus, eu tive um sonho realizado, de jogar no profissional e de me tornar um jogador profissional. Agradeço tudo a ela, que segurava as pontas aqui em casa. Só tenho a agradecer", disse o defensor bastante emocionado.

 

Os elogios feitos por Chico foram retribuídos por sua mãe, dona Marcileide Carvalho. "Ele é um filho especial. Desde criança tinha um sonho de ser jogador e batalhou bastante. Ele foi atrás dos seus sonhos e objetivos e alcançou. Agradeço primeiro a Deus e depois ao Sport por ter dado a oportunidade a ele. E queria também das os parabéns a todas as mães que estão batalhando na linha de frente no enfrentamento a covid-19... Médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem e também as mães que atuam na limpeza dos hospitais. A todas elas, um feliz dia das mães", desejou a auxiliar de enfermagem Marcileide.

Como também está diariamente no combate à pandemia do coronavírus, a mãe do zagueiro Chico esconde o alívio de vê-lo em casa, sem se expor indo para o clube treinar. "Agora eu estou aliviada porque sei que ele está em casa e em segurança, mas também sei que vai chegar o dia da normalidade e que todos voltarão a fazer suas atividades. Porque tudo isso um dia vai acabar. Ele (Chico) está ansioso para voltar a jogar e treinar, mas eu prezo pela segurança e saúde dele, além dos outros jogadores e dos profissionais que trabalham dentro do futebol. Pra ele voltar a jogar e treinar é preciso que o clube dê essa segurança e não colocar em risco a família dos jogadores quando eles retornarem para casa. O clube passando essa segurança, eu estarei aliviada", destacou a mãe do defensor leonino.

VEJA MAIS CONTEÚDO