crise no vôlei

Bernardinho abre mão de salário para manter time: "se tiver que vender o carro, vou vender"

Sesc-RJ teve que cortar 40% dos gastos, mas ele está disposto a trabalhar para manter equipe funcionando

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 21/05/2020 às 10:32 | Atualizado em 21/05/2020 às 11:36
Foto: Divulgação/CBV
Treinador tem carreira vitoriosa no voleibol brasileiro e mundial - FOTO: Foto: Divulgação/CBV

O treinador de vôlei Bernardinho abriu mão do salário no Sesc-RJ por conta da crise enfrentada pelo clube e pela modalidade por conta da pandemia do novo coronavírus. O técnico campeão olímpico disse que atitude foi uma medida de emergência para evitar o encerramento da equipe.

Bernardinho confessou que o vôlei é sua paixão e fará sacrifícios para manter o projeto do time funcionando. "Se tiver que vender meu carro, vou vender meu carro. Essa é minha paixão. Não quero que o projeto morra porque tem que me pagar também. Nesse primeiro momento não tem orçamento para pagar. É assim. Então eu não posso deixar de pagar as meninas. Como é que eu posso negociar algo com elas se eu não dou o exemplo?", disse o técnico na live do canal "Seu Esporte".

O treinador falou que o clube precisou cortar 40% dos gastos, além de reduzir o salário dos atletas. "Tivemos 40% de cortes. Não é simples, tem gente no final de carreira. Vamos olhar para o lado, como está a situação das pessoas? Está muito complexa, muito difícil", comentou.

Superliga de vôlei

As edições masculina e feminina da Superliga foram encerradas precocemente, sem a definição dos campeões, por causa da pandemia do coronavírus. A equipe masculina do Sesc RJ havia anunciado, antes mesmo da crise, o seu fechamento. A promessa, no entanto, era que o time feminino seguiria ativo. Com diferentes nomes, como Rexona, o Sesc RJ é um dos mais tradicionais times do vôlei feminino brasileiro, tendo Bernardinho à sua frente.

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