Olimpíada

COI faz consultas internas sobre efeitos do coronavírus visando Tóquio

Presidente do Comitê Olímpico Internacional ouviu opiniões em relação "processo de gerenciar as consequências da pandemia de coronavírus"

AFP
Cadastrado por
AFP
Publicado em 27/05/2020 às 20:30 | Atualizado em 27/05/2020 às 23:39
Divulgação/COI
Presidente do COI, Thomas Bach, está trabalhando para manter Jogos de Tóquio em junho de 2021 - FOTO: Divulgação/COI

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, realizou uma série de consultas nesta quarta-feira a todos os membros da instância para tratar das consequências da pandemia de coronavírus, que causou principalmente o adiamento para 2021 dos Jogos de Tóquio, confirmaram fontes.

A instância máxima olímpica "realizou hoje (quarta-feira) uma série de consultas internas com membros do COI para preparar a sessão em que a comissão executiva trabalhará durante sua reunião em 10 de junho", disse uma fonte da entidade à agência AFP.

A próxima sessão do COI será realizada em 17 de julho, de maneira virtual, remotamente, como resultado das medidas tomadas para combater a pandemia de coronavírus.

Esta 136ª sessão seria realizada em Tóquio em julho próximo, antes da abertura dos Jogos Olímpicos, que foram adiados para 2021 devido à pandemia.

Videoconferência

Bach iniciou sua rodada de consultas às 10 horas locais (5h00 no horário de Brasília) por videoconferência. Foi a primeira de três sessões de consulta ao longo do dia.

Os cem membros foram divididos em três grupos, dependendo do idioma e do fuso horário.

O líder do movimento olímpico, portanto, queria reunir as opiniões dos membros, especialmente em relação ao "processo de gerenciar as consequências da pandemia de coronavírus", segundo uma fonte próxima à organização, com sede em Lausanne.

Bach quer ouvir "as reflexões, ideias e experiências de todos os membros ao redor do mundo", de acordo com a mesma fonte. O presidente do COI reuniu todos os membros para anunciar em 24 de março a decisão de adiar os Jogos Olímpicos para 2021, que estavam inicialmente agendados para 2020.

Foi a primeira vez desde o início da crise sanitária da covid-19 que Bach realizou uma reunião para discutir as consequências da pandemia.

Bach foi acompanhado por Christophe Dubi (diretor dos Jogos Olímpicos), Kit McConnell (diretor de esportes), Christophe De Kepper (diretor-geral do COI) e Lana Haddad (diretora financeira).

O diretor médico Richard Budgett também falou para tratar da "questão da vacina" contra o coronavírus, de acordo com outra fonte próxima à organização.

Bach admitiu na semana passada que os Jogos de Tóquio seriam definitivamente cancelados se não puderem ocorrer em 2021 caso a pandemia ainda não estiver sob controle.

Em 14 de maio, o COI anunciou que destinará 800 milhões de dólares para superar a crise do novo coronavírus, que tem um impacto "muito severo" no movimento olímpico

VEJA MAIS CONTEÚDO

Comentários

Últimas notícias