Ainda não confirmado no calendário da temporada 2020 da Fórmula 1, o GP do Brasil pode não ser realizado em função do alto número de casos e mortes pelo coronavírus. Nesta sexta-feira, no primeiro dia de atividades do fim de semana do GP da Áustria, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, declarou ser "inimaginável" correr no País e nos Estados Unidos nesse momento.
O campeonato da Fórmula 1 se iniciou oficialmente nesta sexta-feira com a realização dos primeiros treinos livres para o GP da Áustria. Com todos os cuidados possíveis fora da pista do circuito de Spielberg por conta da pandemia do novo coronavírus, dentro dela o inglês Lewis Hamilton dominou com o melhor tempo desta sexta-feira após as duas primeiras sessões de treinos livres para o GP da Áustria. JC Fez 1min04s304 na melhor de suas 42 voltas e deixou para trás o finlandês Valtteri Bottas, que cravou 1min04s501.
O calendário, porém, ainda nem está finalizado, contendo, nesse momento, apenas oito corridas, todas elas na Europa.
América fica de fora
Antes do início da pandemia do coronavírus, a Fórmula 1 previa a disputa de três corridas na América, os GPs dos Estados Unidos (25 de outubro), México (1º de novembro) e Brasil (15 de novembro). Essas provas foram adiadas, assim como outras seis, não tendo uma nova data definida - outras sete acabaram sendo canceladas.
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Na avaliação de Wolff, dificilmente as provas brasileira e americana vão ser disputadas em 2020. "Olhando para esses países agora, não se pode imaginar que iríamos para lá", afirmou o dirigente em entrevista à TV britânica BBC.
Wolff explicou que tem conversado com o chefão da Fórmula 1, Chase Carey, sobre o calendário da temporada da Fórmula 1. "Baseado em minhas conversas com Chase Carey, ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para estes locais. Eles são muito cuidados e não irão lá se for arriscar as pessoas", acrescentou.
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