O público pernambucano já teve a oportunidade de ver de perto Maradona. Isso porque o clássico Brasil x Argentina já aconteceu em Pernambuco - vai se repetir em março, na Arena de PE, pelas Eliminatórias da Copa de 2022. Em 23 de março de 1994, o estádio do Arruda, localizado na Zona Norte do Recife, recebeu o clássico histórico. Entre tantas figuras ilustres, os torcedores presenciaram a figura de Diego Maradona, que tentava se recuperar para jogar o Mundial nos Estados Unidos.
Mesmo assim, o ídolo argentino era uma grande atração. Ele saiu do túnel do gramado do Arruda, mas não jogou por causa de uma lesão muscular e ficou no banco de reservas. Já apontado como um dos maiores nomes o futebol, e antes do doping na Copa do Mundo daquele ano, o público pernambucano queria ter visto o craque em ação. O Brasil venceu o amistoso por 2x0, com dois gols de Bebeto.
TREINADOR
A relação de Maradona com a seleção argentina não encerrou naquele jogo contra a Nigéria, em 1994, quando foi pego de novo no exame antidoping na Copa do Mundo de 1994. Quase 15 anos depois, ele voltou a se misturar com a seleção, da qual foi treinador entre 2008 e 2010.
A ideia dos dirigentes era apostar que o carisma de Maradona fosse suficiente para instigar Lionel Messi e levar à seleção ao sucesso na Copa do Mundo na África do Sul, em 2010. Mas na prática, a história foi diferente. Mesmo com Maradona à beira do gramado e com Lionel Messi em campo, o destino da Argentina foi selado com uma dura derrota por 4x0 para a Alemanha nas quartas de final.
Maradona já havia tentado, sem sucesso, treinar o Mandiyú (1994) e o Racing (1995). Depois de liderar a seleção nacional na Copa de 2010, ele comandou o Al Wasl (2011-2012) dos Emirados Árabes, depois o Al Fujairah (2017-2018) e seguiu para o México, onde esteve à frente do Los Dorados de Sinaloa (2018). Operado dos joelhos e com uma bengala, assumiu em 2019 em seu país o comando de um abatido Gimnasia y Esgrima La Plata.
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