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Jogos Olímpicos: Brasil fica sem medalha nas duas últimas finais disputadas na natação

Os brasileiros disputaram as finais da natação no 200m borboleta e 4x200m livre

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Davi Saboya

Publicado em 28/07/2021 às 2:01
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O revezamento 4x200 metros livre masculino do Brasil terminou na oitava posição a final da prova dos Jogos Olímpicos de Tóquio, disputada na madrugada desta quarta-feira, pelo horário de Brasília. O quarteto formado por Fernando Scheffer, Murilo Sartori, Breno Correia e Luiz Altamir fez o tempo 7min08s22, pior do que nas eliminatórias, quando havia concluído a prova em 7min07s73.

A medalha de ouro ficou com a Grã-Bretanha, que venceu com 6min58s58, novo recorde europeu. A Rússia foi prata, com 7min01s81. Já a Austrália completou o pódio com 7min01s84.

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O melhor nadador do Brasil foi Fernando Scheffer, que abriu o revezamento com 1min45s93, deixando o Brasil na sexta colocação. Scheffer, inclusive, faturou a única medalha da natação brasileira em Tóquio até agora com o bronze nos 200m livre, na terça.

Na sequência, Murilo Sartori manteve o ritmo e, com 1min46s09, a equipe brasileira continuou na sexta posição. Breno Correia, porém, nadou em 1min48s11, tempo semelhante ao de Luiz Altamir (1min48s09) e o Brasil acabou na última posição.

Largando na raia 8, a equipe não estava entre as cotadas para brigar por uma vaga no pódio. O Brasil havia se classificado com o último tempo nas eliminatórias.

Mesmo com a última colocação na final, esse foi o melhor desempenho do Brasil em mais de duas décadas. No Rio-2016, o país terminou a prova em 14.º, enquanto que em Pequim-2008 foi 16.º. Em Atenas-2004, o Brasil ficou em 9.º e nos Jogos de Sydney-2000 foi o 13.º

A última vez que o Brasil subiu ao pódio nesta prova foi quando conquistou o bronze nos Jogos de Moscou, em 1980.

LEONARDO DE DEUS

O nadador Leonardo de Deus terminou nessa terça-feira a final dos 200m borboleta nos Jogos Olímpicos de Tóquio na sexta colocação, com o tempo de 1min55s19. A medalha de ouro ficou para o húngaro Kristof Milak, que cravou o novo recorde olímpico, com 1min51s25. O segundo colocado foi o japonês Tomoru Honda (1min53s30), enquanto o medalha de bronze foi para o italiano Federico Burdisso (1min54s45). Assim, a natação brasileira continua com apenas um pódio no Japão até agora, com Fernando Scheffer, que faturou o bronze nos 200m livre.

A expectativa por uma boa prova de Léo de Deus era grande, já que ele havia se classificado para a final com a segunda melhor marca (1min54s97). Nesta terça-feira, no entanto, ele acabou sendo mais lento do que na classificatória.

Em uma prova com ritmo muito forte, tanto é que caiu o recorde estabelecido por Michael Phelps em Pequim-2008, o brasileiro não largou bem e, durante todo o tempo, ficou bem atrás dos adversários na luta por um lugar no pódio. Atleta mais velho da prova, o próprio Léo de Deus se definiu, aos 30 anos, como o "titio da final".

Essa foi a sua terceira participação nos Jogos. Antes, ele havia participado de Londres-2012 e Rio-2016.

A sua classificação para Tóquio, inclusive, foi marcada por um período difícil devido à pandemia do novo coronavírus. Ele chegou a ficar afastado da minha família por dois meses para se dedicar exclusivamente aos treinos e conseguir o índice que lhe garantiu vaga olímpica.

Natural de Campo Grande (MS) e atleta da Unisanta, os melhores resultados da carreira de Léo de Deus continuam sendo o tricampeonato pan-americano nos 200m borboleta, um ouro no Mundial de Piscina Curta, no revezamento, e duas medalhas de prata no Pan-Pacífico, em 2014 e 2018.

Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil disputará a final do revezamento 4x200m livre com o quarteto formado por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Murilo Sartori e Breno Correia. Os brasileiros se classificaram com a oitava e última vaga.

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